CAIXA JÁ VÊ MODERAÇÃO NO CRESCIMENTO DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO NO PAÍS

WASHINGTON - O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Hereda, afirmou que a alta dos preços de imóveis e do crédito imobiliário no Brasil já começaram a moderar, afastando o risco de criação de uma eventual bolha nesse mercado.

"O crescimento do crédito moderou, até porque as classes A, B e C têm um limite de quanto podem pagar por um imóvel", disse Hereda ao Valor, durante um evento da Câmara de Comércio Brasil Estados Unidos em Washington, paralelo ao encontro de outono do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele é um dos palestrantes, assim como o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Esta semana, o FMI divulgou relatórios apontando o risco da rápida expansão do crédito no Brasil e da valorização dos imóveis. O organismo aponta em especial o avanço dos preços dos imóveis em São Paulo, que ocorre na velocidade das cidades com mercado mais aquecido da Ásia.

"Os preços funcionam na economia", afirma Hereda. "A alta de preços já fez a expansão de crédito moderar em São Paulo."

Segundo ele, a Caixa está mantendo seus planos de expansão da carteira de crédito nesse ano, mas está acompanhando os sinais antecedentes de inadimplência - sobretudo as operações em atraso de até 90 dias. "Por enquanto, está tudo bem", disse Hereda.

Para o presidente da Caixa, a inadimplência deve aumentar, em níveis moderados, apenas se a economia real se desacelerar no Brasil. "As medidas tomadas pelo Banco Central e Ministério da Fazenda já apontam para um cuidado para evitar a desaceleração da economia", disse. Ele também lembrou que, no Brasil, o crédito imobiliário é relativamente pequeno, representando cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB).

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