MERCADO IMOBILIÁRIO: ONDE ESTÁ O CONSUMIDOR?


Por muito tempo o mercado imobiliário brasileiro sobreviveu com baixa oferta de imóveis e uma grande demanda reprimida. Faltava financiamento para as construtoras e também para os consumidores, além de poucas garantias jurídicas.



O crédito era coisa rara e não existia a alienação fiduciária do imóvel, e uma vez o apartamento vendido e ocupado era uma dor de cabeça para o incorporador se o cidadão deixava de pagar as prestações. Retirá-lo do imóvel era um inferno. Acrescente-se a isso, os juros exorbitantes e a inflação a corroer o poder de compra do consumidor.


Chegava-se a vender um empreendimento uma vez e meia, dada a incapacidade da família de honrar os compromissos financeiros assumidos com a incorporadora. Hoje o cenário é bem diferente. Juros baixos, de um dígito, entre 7% e 8%, inflação de 5%, embora fora da meta do governo, que é de 4,5% e uma oferta de crédito quase ilimitada, basta ver a disposição dos bancos estatais, Caixa e Banco do Brasil, além da rede privada.

Ou seja, as condições são favoráveis à compra de imóveis, com prazo de até 35 anos. No entanto, depois do boom de 2010, o mercado vem se acomodando e hoje chegamos a uma situação inusitada.

Há grande oferta de imóveis prontos, condições de financiamento excelentes, mas o consumidor está retraído. Será que a explosão de consumo levou a tal nível de endividamento do brasileiro, que ele não consegue financiar um imóvel, em 35 anos, com juros baixos?

A economia do país está entrando em  desaquecimento, com o PIB crescendo apenas 2,7% no ano passado e esse ano as projeções dão conta de que chegaremos a 2,3%?Estariam os preços dos imóveis na Bahia fora do mercado?

Em comparação com os mercados de São Paulo, Rio e Brasília, os preços praticados na Bahia estão bem aquém, ou seja, embora tivesse havido uma valorização por conta do boom de 2010, o mercado baiano voltou a se acomodar e a diversidade de oferta é grande, englobando todos os padrões de renda dos consumidores.

O fato é que vivemos um momento atípico, num segmento da economia que é grande gerador de mão-de-obra e cuja cadeia produtiva é extensa e com rebate sobre diversos segmentos correlatos à construção civil.Enquanto o mercado se ressente de consumidores dispostos a adquirir a casa própria, os custos  da construção civil não param de subir.

O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) subiu 1,31% em junho, acima da alta de 1,30% registrada em maio, segundo a Fundação Getulio Vargas e o custo com mão de obra ficou mais caro este mês. Ainda não sabemos se estamos de volta ao mercado de 2004 e 2005, mas é importante que lancemos estratégias para seduzir o consumidor que por alguma razão está arredio.

Uma boa oportunidade para isso é o Salão Imobiliário. Com ações de marketing, empreendimentos focados para determinado público, ou nicho de mercado, podemos ajudar a despertar no consumidor o sonho da casa própria.

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