SECOVI-SP ANALISA DIFICULDADES DO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA

Escassez de terrenos nos grandes centros urbanos, entraves das legislações ambientais, e falta de estrutura mais adequada para agilizar a avaliação e aprovação de projetos na Caixa podem dificultar o bom andamento do programa habitacional
Petrucci: ajustes estruturais no programa


A região metropolitana de São Paulo terá de produzir 83 mil unidades para atender à demanda por imóveis das famílias enquadradas no Minha Casa, Minha Vida. Esse número sobe para 183 mil unidades, se considerarmos as necessidades do Estado de São Paulo. Essa nova onda do mercado irá requerer empresas preparadas e profissionalizadas. “Além de ajustes estruturais no programa”, completa Celso Petrucci – economista-chefe e diretor executivo do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

A falta de terrenos na capital e os entraves das legislações ambientais na aprovação de projetos, que serão percebidos principalmente nos Estados litorâneos e com áreas de preservação ecológica, dificultarão o trabalho dos empresários de atender a meta do governo de construir 1 milhão de novas moradias até 2011. Petrucci questiona: “será que a Caixa, sozinha, terá estrutura adequada para avaliar e aprovar um grande volume de projetos? Sem isso, será difícil dar andamento ao programa.” De acordo com o economista, o banco público verá crescer de 70% a 80% o volume de suas operações, sem que haja complementação do quadro de funcionários. “Habitação ainda é tratada com muita fragilidade no Brasil. Mas essa cultura tem de ser alterada, pois até 2023 entrarão mais 100 milhões de pessoas no mercado consumidor, incluído ai o imobiliário.”

Sem uma estruturada política de Estado de habitação, capaz de se manter imune às interferências dos governos temporários, o déficit habitacional não será debelado e a demanda vegetativa adicional de 1,5 milhão de unidades por ano atendida. “Temos de estabelecer um acordo consensual entre bancos, administradores públicos, urbanistas, legisladores, empresários, acadêmicos e movimentos populares. Na Caixa, há 250 mil unidades em análise. Temos de, o quanto antes, discutir as formas de viabilizar as 750 mil unidades restantes”, enfatizou Petrucci.

Dois dormitórios – O programa Minha Casa, Minha Vida vai estimular o lançamento de imóveis de dois dormitórios, com valores de até R$ 130 mil. De acordo com Petrucci, na pirâmide social há uma grande demanda de pessoas em fase produtiva – de 25 a 35 anos –, que buscam unidades desse segmento. “Estimamos lançar 25 mil unidades até dezembro na cidade de São Paulo, das quais de 11 a 12 mil unidades de dois dormitórios. Em 2008, 28% do que se vendia era desse tipo de imóvel. Para este ano, o crescimento será de 57%”, adianta Petrucci.

MERCADO IMOBILIÁRIO DA CAPITAL APRESENTA SINAIS POSITIVOS PÓS-CRISE FINANCEIRA

De acordo com a Pesquisa Secovi-SP sobre o Mercado Imobiliário, no primeiro semestre foram vendidas na capital paulista 14.368 unidades. O nicho de dois dormitórios mereceu destaque


No balanço do primeiro trimestre deste ano constatamos que a economia brasileira e o mercado imobiliário na cidade de São Paulo passavam por momento de início de tranquilidade, após o turbilhão econômico-financeiro dos últimos meses de 2008.

De lá para cá, o cenário econômico melhorou. A economia brasileira vive uma realidade inédita, com taxa de juros básica de um dígito (Selic de 8,75%), equivalente a juros reais próximos de 4%. A perspectiva de variação do Produto Interno Bruto (PIB) do País para este ano ainda é negativa, mas já houve redução da expectativa em junho, de -0,5% para -0,38%, conforme relatório Focus do Banco Central do Brasil, de 31 de julho.

A construção civil também acompanhou essa evolução favorável da economia. No primeiro semestre, a recuperação dos postos de trabalho no setor em todo o País quase atingiu os níveis pré-crise, com cerca de 2,18 milhões de trabalhadores formais em junho. Esse volume já é superior ao percebido em junho de 2008, de 2,06 milhões, e próximo dos 2,19 milhões de outubro, quando foi registrado o maior saldo de pessoas ocupadas no ano passado. O aumento acumulado no primeiro semestre no Brasil, de 94,6 mil postos, praticamente neutralizou os efeitos do susto na economia nos últimos dois meses do ano passado (redução de 109 mil empregos).

A normalização da comercialização de imóveis novos na cidade de São Paulo também indica que o setor imobiliário já deixou o momento crítico para trás. De acordo com a Pesquisa Secovi-SP sobre o Mercado Imobiliário, foram vendidas na capital paulista 14.368 unidades no primeiro semestre, resultado superior a igual período de 2006, de 13.147 unidades. Vale ressaltar que, como os anos de 2007 e 2008 registraram números excepcionais para o setor imobiliário, o mercado convencionou, no início deste ano, a comparação com 2006.

Mesmo assim, percebe-se que o volume comercializado foi quase o mesmo observado nos primeiros seis meses de 2007 (14.430 unidades). O ritmo de comercialização médio mensal do período entre janeiro e junho, medido pelo indicador Vendas sobre Oferta (VSO), foi de 12,8%, próximo da média anual apurada em 2008, de 13,8%.

O nicho de dois dormitórios mereceu destaque. Das 14,4 mil unidades comercializadas, 6.288 foram desse segmento, o que representa uma fatia de 43,8% sobre o total escoado nos primeiros seis meses do ano.

Essa tendência reflete os resultados iniciais do programa Minha Casa, Minha Vida, que possibilitou a entrada no mercado tradicional de pessoas com renda de seis a 10 salários mínimos. “Antes do mês de abril, para uma família se candidatar à compra de um imóvel de R$ 90 mil, tinha de comprovar uma renda de R$ 3,3 mil. Após o lançamento do programa, essa mesma família precisa de uma renda de R$ 1.850,00 para adquirir o mesmo apartamento”, analisa João Crestana, presidente do Secovi-SP.

O movimento de comercialização registrado pela pesquisa do Sindicato deixa claro pelo menos dois aspectos positivos: a confiança do consumidor não foi abalada pela crise, com relação à segurança em adquirir um imóvel na planta ou em construção; e está havendo um escoamento dos estoques de imóveis em produção. “Nada mau para um mercado que lançou 73 mil imóveis somados os anos de 2007 e 2008”, ressalta Celso Petrucci, economista-chefe e diretor executivo do Secovi-SP.

VENDA DE IMÓVEIS DO METRÔ RJ DEVERÁ AUXILIAR CONSTRUÇÃO DA LINHA 4

Remanescentes da Linha 1 poderão render R$ 1 bilhão aos cofres públicos.<

30/06/2009, Rio de Janeiro, RJ - O governo do Estado do Rio de Janeiro estima arrecadar entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão com a venda de imóveis pertencentes ao Metrô da capital, remanescentes da construção da Linha 1, e anuncia que investirá o resultado na expansão da Linha 4 (Barra/Zona Sul).

A venda dos imóveis foi autorizada pelo Projeto de Lei Complementar (PLC) 1-A/2009, aprovado pela Câmara dos Vereadores no último dia 24 (quarta-feira, junho, 2009). A aprovação se deu em sessão extraordinária, cuja ata foi publicada no Diário Oficial do Município (DCM), que circulou em 25 de junho (quinta-feira, 2009).

O PL está na fase de redação final, para inclusão de 11 emendas aprovadas durante a sessão extraordinária. Concluída esta fase, retornará ao seu autor, o Poder Executivo, com prazo de 15 dias para sanção.

O novo traçado da Linha 4 - Às vésperas da aprovação da PL que autoriza a venda dos terrenos, a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, capítulo Rio de Janeiro (Asbea/RJ) participou de reunião na Câmara Municipal, ocasião em que o secretário de Estado dos Transportes, Julio Lopes, reforçou a intenção do governo estadual em iniciar a obra, e explicou as diferenças entre o traçado da Linha 4, licitado em 1998, e o novo trajeto.

“Segundo o secretário – disse a Asbea/RJ - o primeiro roteiro, que sairia de Botafogo, passando por Humaitá, Jardim Botânico, Gávea, seguindo para a Barra, transportaria 120 mil pessoas por dia. Já o novo itinerário, que partirá de Ipanema, passando pelo Leblon, Gávea, São Conrado, até a Barra, será utilizado por 240 mil pessoas diariamente”.

Ainda conforme a Asbea/RJ, o secretário acrescentou que o novo traçado responderá a “um grande fluxo de demanda turística, com mais estações, e através de um trajeto 2,8 km mais curto”.

A obra do novo traçado está orçada em 2,8 bilhões. Para implantá-la, o valor arrecadado com os imóveis remanescentes da linha 1 deverá ser complementado com recursos em negociação entre os governos Estadual e Federal.

Foto: a ampliação da rede metroviária do Rio de Janeiro está entre as obras que deverão ser concluídas até a realização da Copa do Mundo de Futebol, em 2014.

SEGUNDO SEMESTRE REPLETO DE CURSOS NA UNIVERSIDADE SECOVI

Qualificar profissionais para o setor imobiliário é o principal objetivo da Universidade, que dá sequência à programação no segundo semestre

Dando continuidade à grade anual, a Universidade Secovi disponibiliza uma série de cursos para o segundo semestre de 2009, visando a capacitação e aprimoramento de profissionais e empresários ligados aos diversos segmentos do mercado imobiliário.

Entre eles estão o de Gerenciamento de Empreendimentos de Parcelamento de Solo Urbano, Técnicas de Vendas e Negociação para o Mercado Imobiliário, Legislação Tributária para o Mercado Imobiliário, A entrega e Implantação do Condomínio, Matemática Financeira Aplicada ao Mercado Imobiliário e Aspectos Práticos de Avaliação de Imóveis.

Além dos já tradicionais destes e dos já tradicionais, em agosto, tem início o curso "Mercado Imobiliário para Jornalistas", iniciativa gratuita que visa detalhar aos profissionais de imprensa o funcionamento dos diversos segmentos do mercado imobiliário.

Dividido em 11 módulos, Gerenciamento de Empreendimentos de Parcelamento de Solo Urbano, acontece de 12/8 a 11/11, sempre às quartas e segundas-feiras, das 9 às 13 horas, e irá oferecer uma ampla visão da atividade de PSU, incluindo procedimentos adequados para garantir o sucesso do investimento. Destinado a empresários, gerentes e demais profissionais que atuam no segmento de loteamento e desenvolvimento urbano, o conteúdo trata dos principais cuidados que os participantes devem ser ter na aquisição da gleba e sua regularização.

O curso Técnicas de Vendas e Negociação para o Mercado Imobiliário vai mostrar como é possível negociar e vender mais imóveis e atender melhor seus clientes, aumentando seu potencial no mercado imobiliário. Ainda na programação, como apresentar, persuadir e concluir uma negociação. Dias 8 e 9/9 (terça e quarta-feira), das 18 às 22 horas. Conta 20 pontos para o PQE.

No de Matemática Financeira Aplicada ao Mercado Imobiliário os participantes irão conhecer as principais operações financeiras do mercado imobiliário e, a partir daí, realizar cálculos de projeção das prestações de imóveis e dos saldos devedores para diferentes níveis de variação do indexador como IGP-M. Além disto, o profissional conseguirá identificar o melhor sistema de pagamento para o mutuário.

Em tempos de aumento de demanda, resultado da maior facilidade de crédito para aquisição de imóveis é importante que advogados, controlers, contadores, diretores, gerentes financeiros e administradores conheçam a regulamentação fiscal do setor. Para isto, a Universidade promove o curso Legislação Tributária para o Mercado Imobiliário , dias 12, 17 e 19/11 (terças e quintas-feiras), das 19h às 22 horas, contando 35 pontos para o PQE.

Apresentar os principais problemas que envolvem a entrega de um empreendimento e mostrar como evitar ou mesmo solucionar a questão é um dos objetivos do curso A entrega e Implantação do Condomínio, dias 13, 14, 20 e 21/10 (3ª e 4ª feira), das 18h às 22 horas. A programação também vai demonstrar que o sucesso no momento da entrega do empreendimento depende do aprimoramento das ações realizadas pelas construtoras, incorporadoras, administradoras de condomínio e empresas de vendas, desde o momento da sua concepção do empreendimento até a entrega.

O conhecimento básico das metodologias que determinam os valores de venda e locação de um imóvel e como aplicá-las na elaboração de um laudo de avaliação imobiliária é o que irá ensinar o curso Aspectos Práticos de Avaliação de Imóveis , 9 a 18/11 (segundas e quartas-feiras), das 19h às 22 horas. Estes procedimentos são fundamentais para ajudar os profissionais do segmento imobiliário a auxiliar os proprietários nas decisões de venda ou locação do imóvel. Ainda na programação: iniciação à engenharia de avaliação, técnicas de avaliação e elaboração de um laudo de avaliação imobiliária. Vale 30 pontos para o PQE.

Cursos serão ministrados na sede da Universidade Secovi, Avenida Brigadeiro Luis Antonio, 2.344 – 10º andar. Informações nos telefones: (11) 5591-1304 a 1308 e universidade@secovi.com.br.

CRÉDITO IMOBILIÁRIO DA CAIXA CRESCE 75% NO SEMESTRE

De janeiro a junho, banco concedeu R$ 17,5 bilhões em 351 mil empréstimos para financiar a casa própria.

08/07/09 - As operações de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal cresceram 75% no 1º semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho, o banco concedeu R$ 17,5 bilhões em 351 mil empréstimos para financiar a casa própria. Desse volume, R$ 9,2 bilhões vieram dos recursos da poupança (alta de 267%), R$ 7,7 bilhões, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o restante, de outras fontes.

Para o vice-presidente da instituição, Jorge Hereda, o aumento da massa salarial, o acréscimo de subsídios à baixa renda e os juros mais baixos foram os responsáveis pelo volume recorde, que reflete a inclusão de famílias que antes não tinham acesso ao financiamento imobiliário.

O programa “Minha Casa, Minha Vida” respondeu por valor próximo a R$ 1,5 bilhão das contratações, sendo metade para financiamento à produção e metade para pessoas físicas. Até 1º de julho, 580 empreendimentos nos moldes do programa estavam em análise pela CEF, dos quais 175 tinham a documentação completa. O total de unidades desses empreendimentos em avaliação era de 100 mil imóveis. A expectativa é que a contratação do total de 1 milhão de unidades previsto no programa seja fechada até o final de 2010.

O resultado positivo do 1º semestre foi impulsionado, ainda, pelos feirões da casa própria, que costumam impactar as contratações da CEF por seis meses, período no qual a carta de crédito obtida é utilizada.

SP: ALÍQUOTA DO IPTU PARA IMÓVEIS DESOCUPADOS PODERÁ ALCANÇAR 32%

Enviado à Câmara PL que prevê imposto progressivo para unidades ociosas.

01/07/2009, São Paulo, SP - Na véspera do recesso de julho, a Câmara de Vereadores da cidade de São Paulo recebeu (terça-feira, 30, junho, 2009) do Executivo o Projeto de Lei que defende a progressividade do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para imóveis desocupados. A tramitação na Casa ocorrerá a partir de agosto (2009), quando os políticos retornarem das férias.

Na capital paulista, chega a 400 mil (dado divulgado no Jornal O Estado de S. Paulo) o número de unidades habitacionais em tais condições. Utilizá-las para o desempenho de função social (conforme proposta do novo PL) está previsto nos Artigos 199 a 203 do Plano Diretor Estratégico 2002 para a cidade de São Paulo.

As controvérsias quanto à constitucionalidade do que reza o teor daqueles Artigos retardou a ação para legitimar a progressividade do imposto, o que mudou de figura após favorável julgamento de mérito pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em ações do gênero, transcorridas nos últimos dois anos.

Especificamente, os imóveis em questão são os que estão localizados em áreas definidas para receber operações urbanas (como na Região da Luz, no centro da cidade); e naquelas caracterizadas como Zonas Especiais de Interesse Social (como a Operação Água Branca).

O PL encaminhado à Câmara pelo Poder Executivo prevê a aplicação de alíquotas que iniciam com 2% do valor do imóvel, após o primeiro ano da notificação; 4% no segundo; 8% no terceiro; 16% no quarto ano e, finalmente, alíquota de 32% no quinto ano, percentual que permanecerá enquanto mantida a condição ociosa do imóvel.

Após notificado, o proprietário do terá o período de um ano para apresentar à prefeitura uma proposta de ocupação do imóvel (ou contestar a notificação, provando que o imóvel não é ocioso, nem subtulizado).

O QUE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO NA HORA DA ESCOLHA DE UM IMOVEL?

A região escolhida deve atender as suas necessidades e as da sua família.
1) Analise o tempo que vai demorar para chegar ao trabalho, se existem serviços como supermercados e padarias, aonde é possível ir caminhando.
2) Fique atento aos meios de transporte público que serão utilizados por você, seus filhos e/ou por empregados da casa.
3) Algumas localidades são excelentes, com parques, shopping centers, colégios e clubes, porém é necessário usar o carro para chegar a qualquer um desses lugares. Não pense só em quem dirige!
4) Dê preferência a uma região já estabilizada para não ter surpresas posteriores. Algumas áreas estão em transição e empresários aproveitam para instalar bares e casas noturnas, que são bastante indesejadas pelos moradores. Durante a noite, essas áreas costumam atrair muitos jovens e as ruas ficam lotadas de automóveis. Lembre-se que eventualmente amigos que forem visitá-lo encontrarão dificuldades para achar uma vaga.
5) Além disso, pesquise para ver se obras pesadas irão ocorrer nas redondezas. Muita gente comprou imóveis em regiões tranqüilas, mas que de repente se tornaram caóticas em função da construção de novas avenidas, pontes, túneis, shopping centers. Assim, tome cuidado com localidades que prometem um rápido desenvolvimento.
6) Imóvel usado Imóvel na planta Custos devem caber no seu bolso.

Dicas de como escolher
7) Visite o imóvel mais que uma vez, em vários horários e dias, para ter uma idéia de como é a região. converse com outros moradores do bairro, ou do prédio, para uma opinião sobre a localização e estado de conservação da propriedade. Convide um engenheiro ou arquiteto amigo para avaliar o estado de conservação do imóvel e do prédio, no caso de apartamentos, muitas vezes ao materiais usados na construção não são bons e, apesar de novo, o imóvel vai acabar exigindo muita manutenção;
8) Pesquise na prefeitura para checar se estão previstas mudanças na lei de zoneamento que possam afetar o imóvel;
9) Se a intenção é viver de aluguel, tente estime o valor do aluguel com base no aluguel de outros imóveis da região, infra-estrutura de transporte e serviços na região, vagas de garagem, no caso de edifícios, a existência de gerador ou ar-condicionado central, custos de manutenção, como iptu e condomínio.

Custo X Benefício:
A maioria das pessoas não possui um saldo bancário suficiente para comprar uma casa à vista, e dessa forma são obrigadas a financiar boa parte do valor do imóvel. Neste sentido, a recomendação é que você nunca comprometa mais de 25% de seu orçamento com as prestações do financiamento. Se a sua família já está definida e você decidiu comprar um apartamento que atenda a suas necessidades nos próximos 10 anos, o próximo passo é definir um valor que caiba dentro do seu orçamento.
10) O ponto negativo de um financiamento é o valor que será gasto com o pagamento de juros. Imagine que para comprar um imóvel de R$ 100 mil, você seja obrigado a financiar 80% de seu valor, ou R$ 80 mil, que serão pagos em 10 anos, com juros anuais de TR +12, ou cerca de 14% ao ano. Apenas com os juros você estará gastando ao longo desses 120 meses cerca de R$ 53 mil. Nesse sentido, quanto menor o valor a ser financiado, menos você gastará com juros e mais barata será a aquisição de seu imóvel.
No exemplo acima, se a parcela financiada fosse reduzida para 50% do valor do imóvel, os gastos com juros cairiam para R$ 33 mil, o que significa uma economia de R$ 20 mil em juros, suficiente para comprar um carro ou decorar sua casa nova.
11) Antes de sair à procura de um imóvel, é preciso primeiro estipular um intervalo de valores compatíveis com seu bolso. Após ter decidido sobre um valor, será necessário saber quanto você poderá dar de entrada para o financiamento bancário. Se as prestações ultrapassarem os 20% de sua renda familiar, você terá duas opções: comprar um imóvel mais barato ou esperar algum tempo até que a parcela da entrada seja maior.
12) Muitas vezes ficamos deslumbrados ao pesquisar imóveis junto com corretores, que sempre oferecem oportunidades acima de nosso orçamento. Algumas delas ultrapassam apenas 20% ou 30% de valor estipulado e acreditamos que essa diferença não trará um grande impacto para nossas finanças. Mas trará. Acabaremos aumentando o valor financiado e "engessando" nossa flexibilidade financeira. Lembre-se que a casa própria não é a única prioridade na vida de uma família. Seus filhos chegarão à época da faculdade e nesse momento você deverá ter economizado o suficiente para bancá-los, por exemplo.

Quando comprar o imóvel pela planta pode ser arriscado!
O principal risco de comprar um imóvel na planta é a quebra da construtora.
13) Ninguém quer ver as economias de anos de trabalho irem por água baixo. Desse modo, a recomendação é procurar empresas com tradição no mercado e solidez, e livres de reclamações no Procon.
14) Outro perigo é o preço da obra variar muito durante a construção. Isso é mais comum com as obras "a preço de custo" do que aquelas "por empreitada".
15) A melhor dica, que vale para qualquer negócio, é a contratação de um bom advogado. Tenha total confiança nesse profissional, já que você estará entregando seu futuro em suas mãos.

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