TECNOLOGIA É ALIADA NO DIA A DIA DOS CONDOMÍNIOS



Produtos tecnológicos facilitam o dia-a-dia dos condôminos e gestores
Sensores de presença, softwares inteligentes, sistema de CFTV (Circuito Fechado de Televisão), identificadores com leitura biométrica, assembleias virtuais - todos esses recursos já podem ser encontrados em diversos condomínios espalhados pelo país.
Em alguns condomínios, é possível encontrar fechaduras que são acionadas por leitura da impressão digital e aparelhos eletroeletrônicos que podem ser acionados a distância.
A internet merece um grande destaque nesse cenário. Hoje, a maioria dos condôminos é composta por pessoas conectadas e que não possuem muito tempo para participar de reuniões de condomínio, ir até o banco, entre outros. O uso da internet é praticamente obrigatório e, dentro do condomínio, essa realidade não é diferente. 
Para Carlos Henrique Cêra, diretor da Superlógica, empresa que criou a plataforma de assembleia virtual para condomínios, a tecnologia se torna indispensável para o bom gerenciamento do condomínio. "O avanço da tecnologia dentro dos condomínios é impressionante. Um exemplo é a grande aceitação do uso da plataforma de assembleia virtual. A ferramenta existe a pouco mais de um ano e mais de 400 condomínios já aderiram ao sistema", explica.
De acordo com Cêra, a proposta de virtualizar as reuniões de condomínio, eximindo o morador de participar das discussões presenciais intermináveis, é uma invenção indispensável nos dias de hoje e mostra um novo caminho a ser seguido, adequado às expectativas dos moradores. "Esperamos que em dez anos todos os condomínios do Brasil já estejam utilizando o sistema para assembleia virtual e a proposta já esteja totalmente consolidada. Os benefícios são inúmeros", completa.
O executivo acrescenta que a tecnologia, além de facilitar o cotidiano do condomínio, gera economia e sustentabilidade. "Alguns recursos tecnológicos também ajudam a reduzir as contas do condomínio e são altamente sustentáveis. A economia de papel, energia, água, entre outros, pode ser sentida no pagamento mensal do condomínio".
Conheça um pouco mais sobre algumas tecnologias utilizadas pelos condomínios:
- Assembleia Virtual: Baseada em recursos online, a plataforma funciona da seguinte maneira: os condôminos são convidados via e-mail a fazerem um cadastro e, uma vez inscritos, passam a participar da elaboração da pauta e das votações. Qualquer condômino tem o direito de sugerir melhorias para o condomínio e cada sugestão é analisada e discutida por todos. A ferramenta também possibilita a realização de assembleias híbridas (aquelas onde o condômino escolhe participar virtualmente ou presencialmente);
- "Sem Parar": Alguns condomínios já utilizam o mesmo recurso do sistema Sem Parar, utilizado em pedágios de rodovias e estacionamentos de shopping centers. Ele funciona por meio das etiquetas de RFID (Radio Frequency Identification) e permite a criação de um banco de informações sobre o usuário do sistema;
- Sensores de presença: Acionam lâmpadas, torneiras e aparelhos de ar-condicionado;
- Sistema de CFTV: Permite captar e transmitir imagens do condomínio em tempo real e online;
- Identificadores com leitura biométrica: Aliados ao controle de acesso do prédio, podem ser leitores de reconhecimento facial, de impressão digital e da íris;
- Sistema de captação de chuva: Capta toda a água proveniente da chuva para a irrigação de jardins plantados sobre lajes. A água fica armazenada entre o jardim e a laje e é sugada pelas plantas em época de estiagem.
SOBRE A SUPERLÓGICA
Fundada em 2001, a Superlógica é hoje uma das principais especialistas em soluções tecnológicas para gestão de condomínios no Brasil. Com presença em todo o território nacional, tem seus produtos em mais de um milhão de unidades imobiliárias, mais de 15 mil condomínios e mais de 900 administradoras.
A Superlógica desenvolve diversas soluções para administração de condomínios e empresas, como a plataforma de assembleia virtual, o software Condor e o SL Financeiro. A empresa também criou e mantém o portal LicitaMais (www.licitamais.com.br), voltado a condomínios, um dos sites especializados mais acessados do país, com média de 250 mil acessos por mês.

SECOVI ESPERA ALTA DE 10% EM VENDA RESIDENCIAL



As vendas de imóveis residenciais na cidade de São Paulo projetadas para o ano de 2012 devem atingir 31,1 mil unidades, segundo a Pesquisa sobre Mercado Imobiliário realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Se alcançado, este número representará um crescimento de 10% em relação as 28,3 mil unidades vendidas no ano passado, e movimentará cerca de R$ 14,8 bilhões, R$ 1,3 bilhão a mais que em 2011.
O economista-chefe do Sindicato da Habitação, Celso Petrucci, afirmou nesta terça-feira que o mercado caminha para um equilíbrio: "Os números da pesquisa nos permitem supor que há um processo de redução na diferença entre as unidades lançadas e as comercializadas", afirmou.
A projeção de lançamentos para 2012, na capital, totaliza 36,2 mil unidades, o que representa uma redução de 5%. De acordo com Petrucci, o mercado imobiliário passa agora por um processo natural de acomodação, mas que crescerá de modo sustentável ao longo do ano.
O presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, salientou que as novas regras da poupança devem ser positivas para o mercado: "Existe uma tendência de queda de juros para os financiamentos imobiliários. Isso impactará positivamente o mercado". Ele afirmou ainda que a manutenção de alta nas vendas de imóveis neste ano será relevante para que o País atravesse mais uma onda anticíclica, sem se contaminar com a crise que atinge os países desenvolvidos.
Petrucci ponderou que o setor ainda não sentiu "efetivamente" o impacto da redução dos juros. Mas as perspectivas do mercado paulista de imóveis para este ano são favoráveis, por fatores como a reurbanização de áreas e criação de bairros dotados de lazer, comércio, serviços e residência para todos os padrões. Ele citou ainda fatores macroeconômicos, como baixas taxas de desemprego e aumento da renda média e da massa salarial, para as expectativas positivas. (AE)

QUE HERANÇA QUEREMOS DEIXAR?



Exigir antiguidade de um bem imóvel para preservá-lo é mais que irônico: chega a ser sarcástico. Afinal, para que possa ser chamado de antigo, um imóvel precisa sobreviver a algumas gerações
A polêmica em torno da demolição da primeira pré-escola municipal de Sorocaba (o Centro de Educação Infantil número um, localizado na avenida Coronel Nogueira Padilha) teve pelo menos um efeito positivo, que foi o de demonstrar a ausência de uma política madura para preservação dos bens históricos, artísticos, paisagísticos e arquitetônicos da cidade. Mais que isso, o episódio serviu para que se pudesse aquilatar o quanto a ideia do que possa ser classificado como "histórico" encontra-se equivocada entre as autoridades, parte da imprensa e também dos profissionais que, por sua formação e biografia, são considerados referências no setor.
Com raras exceções, o conjunto das declarações veiculadas sobre o assunto revela uma concepção um tanto ortodoxa de "histórico". Para justificar a destruição do prédio, não foram poucos os que o taxaram de "acanhado" e alegaram ter sido modificado ao longo do tempo, como se o fato de ter estado em uso durante mais de 50 anos não justificasse mudanças e adaptações. Por esse mesmo argumento, a Catedral Metropolitana de Sorocaba e o Palacete Brigadeiro Tobias - para citar apenas dois exemplos - não mereceriam ser preservados, já que desde sua construção até muito recentemente passaram por reformas e foram alterados.
Resta o "acanhamento" da obra, algo bastante subjetivo. Confunde-se aqui, de maneira evidente, o valor estético com o valor histórico-cultural. Nem tudo o que é bonito é histórico. E nem tudo o que é histórico é relevante do ponto de vista artístico ou arquitetônico. Histórico pode ser um casebre em que nasceu uma personalidade de destaque; uma caneta comum, com a qual se assinou um tratado de paz, ou até mesmo a capelinha rústica de um túmulo como o de João de Camargo, que a devoção popular transformou em local de orações, pedidos e promessas. Pelo acanhamento, a capelinha de Nhô João também não mereceria ser preservada.
No bojo dessas alegações há ainda um terceiro equívoco, igualmente generalizado, segundo o qual só merece ser protegido aquilo que é realmente antigo e representa uma tendência ou escola arquitetônica bem definida. Exigir antiguidade de um bem imóvel para preservá-lo é mais que irônico: chega a ser sarcástico. Afinal, para que possa ser chamado de antigo, um imóvel precisa sobreviver a algumas gerações. E, para que não seja alterado ao longo do tempo, é preciso que se tenha, desde muito cedo, consciência de sua importância estética ou histórica, algo que nem sempre ocorre, já que a valoração muitas vezes é dada por fatos e circunstâncias posteriores.
Parece óbvio que, para decidir sobre a preservação, acima mesmo de critérios como antiguidade e pureza estilística, o que conta de fato é o valor sentimental, ditado por aquilo que o imóvel representa para a identidade, a memória e os valores de um povo ou grupo social. Por não ter uma visão clara sobre isso, Sorocaba perdeu muito de seu patrimônio histórico em décadas passadas e se mostra, ainda hoje, predisposta a continuar desdenhando seus bens atuais. Conceitos rígidos e carentes de uma reflexão mais aprofundada tornam a cidade incapaz de reconhecer a importância de imóveis que contam a história, mesmo quando o principal dos requisitos - a significância do imóvel no contexto das relações entre a população e a cidade - é demonstrado de maneira inequívoca.
A persistirem os critérios hoje utilizados para classificar imóveis históricos, o tempo presente será lembrado no futuro apenas pelos prédios de grife, assinados por arquitetos famosos, os palácios e as obras públicas faraônicas. Será preciso recorrer a fotos e vídeos para conhecer como as pessoas habitam, estudam, trabalham, interagem e se confraternizam no espaço urbano, uma vez que, daquilo que não é muito antigo ou arquitetonicamente grandioso - em poucas palavras, do que é recente ou "acanhado" -, não sobrará pedra sobre pedra.

O BOM HUMOR E O RENDIMENTO NO TRABALHO



Imagine você começar o dia trabalhando com aquela cara de poucos amigos. O bom humor é fundamental para começarmos o dia de trabalho engajados em ter um dia produtivo não apenas para contribuir com o sucesso da empresa, mas para o nosso próprio sucesso, afinal, para onde a empresa for, você vai junto. Segue abaixo uma reportagem sobre a influência do bom humor no rendimento dos colaboradores durante o dia de trabalho e pense em como você, líder, pode ajudá-los a começar o dia com um sorriso no rosto!
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, mostrou como o humor afeta a produtividade no ambiente de trabalho. Trabalhadores que começam bem o dia tendem a ter um melhor desempenho ao longo do período.
“Por isso é tão importante para as companhias descobrirem formas de ajudar seus empregados a começar o dia com o pé direito”, diz Steffanie Wilk, professora de gestão e recursos humano da Universidade.
O estudo envolveu 29 representantes do serviço de atendimento ao cliente de uma grande companhia de seguros dos EUA. Ao longo de três semanas, os participantes deveriam responder a um questionário em que informavam sobre seu humor logo no início da jornada de trabalho e em outros dois momentos aleatórios durante o dia. Nesses dois outros momentos, eles também deveriam indicar como o humor de seu último cliente lhes parecia: se era rude, calmo, bravo ou alegre.
As ligações dos participantes foram gravadas para que o humor dos clientes pudesse ser avaliado de forma mais objetiva, bem como o desempenho do trabalhador durante as ligações. Os pesquisadores também mediram a quantidade de chamadas atendidas pelos representantes durante cada dia, o número de chamadas transferidas, bem como a percentagem de tempo que os representantes estavam disponíveis para os clientes.
Os resultados mostraram que quando os funcionários começaram o dia de bom humor, a tendência foi a de lidar com os clientes de forma mais positiva, além de permanecerem de bom humor ao longo do período.
Apesar de o humor dar o tom do dia, isto não quer dizer que ele não possa variar. A boa notícia é que a tendência é que a mudança seja para melhor. Enquanto em 17% dos casos os funcionários que começaram o dia de bom humor acabaram ficando de mau humor durante uma de suas ligações, em 40% dos casos o contrário aconteceu. “Clientes bem-humorados – mais do que os mal-humorados – afetam positivamente o humor dos funcionários”, diz Steffanie.

Com relação à qualidade do trabalho, funcionários bem-humorados apresentavam uma maior fluência verbal ao telefone. “Eles quase não usavam pausas na fala ou preenchimentos como ‘hum’ e ‘uh’, também ‘tropeçavam’ menos em palavras e não resmungavam”, diz.
A pesquisa mostrou que funcionários mal-humorados trabalhavam menos, fazendo mais pausas entre as ligações. “Os trabalhadores sabiam que estavam sendo monitorados e que seus supervisores sabiam quando eles não estavam trabalhando. Mesmo assim, quando estavam de mau humor, eles se mostraram menos disponíveis, o que sugeriu que realmente precisavam de um tempo. Não podiam simplesmente atender à ligação e fingir”.
Para a pesquisadora, a pesquisa deixa uma mensagem clara para os gestores. “Muitos de nós damos risada de empresas que começam o dia com ginástica ou algum exercício de cooperação para os funcionários. Mas o resultado mostra que os gestores devem fazer o que for possível para ajudar seus funcionários a começar o dia de bom humor”, conclui.

MERCADO DE IMÓVEIS ESTÁ EM ALTA NA REGIÃO



Fatores como a grande demanda e as promoções incentivaram o crescimento na venda de apartamentos novos.
 Nos três primeiros meses do ano, foram vendidos na região 1.427 apartamentos novos. Os resultados, apresentados ontem pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), são os melhores para o período nos últimos três anos."Isso é um reflexo da vitalidade do mercado. Continua existindo crédito e uma forte demanda por imóveis, impulsionada pelo crescimento da renda das famílias nos últimos anos. Houve também o reflexo das promoções feitas pelas construtoras para apartamentos de luxo", destacou o presidente da Acigabc, Milton Bigucci.
No período, a cidade com o melhor resultado foi São Bernardo, onde foram vendidos 740 apartamentos. A segunda posição ficou com Santo André, cidade na qual foram comercializados 248 imóveis no primeiro trimestre. São Caetano ficou em terceiro, com 218 apartamentos.
Tamanho/ Desse total, a maior parte é de apartamentos pequenos. Os imóveis de dois dormitórios correspondem a mais da metade (57%) das unidades comercializadas. No mesmo período, os apartamentos de quatro dormitórios contribuíram com 5% do total de imóveis vendidos.
"O perfil do comprador é formado em sua maioria por pessoas jovens, entre 25 e 30 anos. Atualmente todo mundo quer comprar o seu imóvel", ressaltou Bigucci.
Queda/ No mesmo período, porém, o número de novos lançamentos - empreendimentos em fase de venda - caiu 35,6% na comparação com os primeiros três meses de 2011.
A explicação para isso, segundo Bigucci, seria o ritmo acelerado de construções nos últimos anos. "As grandes construtoras fizeram um grande volume de lançamentos de imóveis, que estava acima da demanda do mercado. O estoque da região, que tradicionalmente era de 4 mil unidades, está em 5 mil", destacou.
Otimismo/ Ainda de acordo com o presidente da Acigabc, a expectativa para o restante do ano é de crescimento do setor, impulsionado por fatores como a queda dos juros para a concessão do crédito e as mudanças nas regras da poupança."A expectativa é por um ano bom, com estímulos para a compra de imóveis. Muita gente também deve migrar da poupança para o investimento em imóveis, que em alguns casos pode ser um investimento mais rentável, o que também podem impactar nos preços".
Residências novas são a escolha da maioria
Para delegado do Creci-SP, facilidade de crédito incentiva comprador a ir atrás da compra de casas e apartamentos na planta
Enquanto os imóveis novos cresceram 26%, o mercado de casas e apartamentos usados aumentou 7,1% na região. É o que aponta o último levantamento estadual do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), divulgado em janeiro.
Apesar de não ter ultrapassado a marca dos 10%, o percentual foi superior ao resultado da Capital e do Interior para o período: recuo de 46,06% e 25,72%, respectivamente.
Segundo o delegado regional do Creci-SP para o ABCD, Alvarino Lemes, é comum nos últimos anos que o desempenho do setor de usados seja mais baixo do que o de imóveis novos."Com o crescimento do mercado houve uma valorização dos preços, que não foi acompanhada pelo acesso mais fácil ao crédito. Ainda é mais fácil para o consumidor comprar um imóvel novo, que não exige um valor de entrada tão alto", explicou Lemes.
Mesmo assim, a compra por meio de financiamento bancário continua sendo a mais comum na região. A pesquisa do Creci-SP apontou que 64,17% optaram pelo pagamento parcelado do imóvel usado, ante os 33,69% que o fizeram à vista.
O mesmo levantamento indicou que os imóveis residenciais com valor médio superior a R$ 200 mil foram a escolha de 61,08% dos compradores.
A pesquisa sinalizou ainda que, de cada dez pessoas que adquiriram um imóvel usado no ABCD, seis escolheram um apartamento. A maior parte desses imóveis está em regiões centrais das cidades e tem três dormitórios.
Para o delegado do Creci-SP, o ideal seria que fossem criados projetos de estímulo para a compra dos imóveis mais antigos.
"Poderia haver um Minha Casa, Minha Vida também para o esses casos, com subsídios para quem quer um imóvel usado", opinou.
Aluguel de R$ 1 mil é mais comum no ABCD
No campo das locações, a maior parte dos imóveis do ABCD pesquisados pelo Creci-SP tinham valores de locação de mais de R$ 1 mil. No período do levantamento, o número de locações no estado de São Paulo cresceu 24,11%.
Com esse valor, é possível alugar uma casa de dois dormitórios em Santo André, ou um apartamento com o mesmo número de quartos em São Bernardo. O locador pode optar ainda pelo apartamento ou pela casa de três dormitórios em Diadema. "A procura por esse tipo de negócio é tradicionalmente muito grande. O que acontece é que faltam imóveis para serem alugados. Situação que complicou com a concorrência das construtoras. Tem gente que prefere vender a casa para ser demolida", afirmou o delegado regional do Creci-SP no ABCD, Alvarino Lemes.
De acordo com o levantamento, a maior procura foi por casas em regiões centrais das cidades da região. Seis em cada dez contratos foram assinados por meio de fiadores.
Ainda de acordo com o levantamento, a minoria dos contratos de locação foi cancelada por falta de pagamento do aluguel: 14,8% do total de contratos suspensos. O percentual é menor do que na Capital, onde a falta de pagamento foi a responsável pelo cancelamento de 21,70% dos contratos de locação.

CRECI QUER GARANTIR ÉTICA NO MERCADO



Corretores precisam garantir vínculo com o conselho da profissão para que clientes possam recorrer ao órgão em caso de problemas na negociação
A organização que reúne imobiliárias e corretores de imóveis, no Paraná, é o Conselho Regional de Corretores de Imó­­veis (Creci). O trabalho do grupo é fiscalizar a ação desses profissionais e empresas para garantir que a negociação de imóveis seja clara e atrativa para as partes envolvidas. Por isso, é exigido o pagamento de uma anuidade, que garante os recursos do grupo e mantém os profissionais vinculados ao conselho.
“Estando em dia com o con­­selho, o profissional estará constantemente atualizado e a transação imobiliária é feita com maior segurança, porque quem vende também tem responsabilidade civil pelo acordo”, explica Edson Gonçalves, coordenador de fiscalização do Creci no estado. Ele defende que, com o aumento do número de compra e venda de imóveis e a facilitação do crédito, a necessidade de regulação da profissão de corretor é ainda mais relevante.
“O papel do corretor é agiracom zelo na publicidade, ser claro e franco com o cliente, além de, por exemplo, poder receber um sinal de negócio em nome do proprietário”, exem­­plifica. Para Gonçalves, outro fator relevante é que a transação fica mais segura. “O corretor vai precisar equilibrar bem as vontades do cliente e do vendedor e não poderá ser desigual nesse tratamento”, acrescenta.
O campo de atuação dos agentes fiscais é externo. Gonçalves explica que o Creci faz uma triagem de propagandas, folhetos, publicações de anúncios de imóveis em impressos e sites e os agentes confirmam se o imóvel anunciado está autorizado a ser vendido pela empresa. “Do contrário, poderia gerar uma situação de propaganda enganosa, que o único objetivo fosse levar o cliente até a empresa, na tentativa de vender outro produto que não aquele anunciado”, explica. Além disso, os agentes também fiscalizam placas e plantões de venda, para conferir se a credencial oferecida corresponde mesmo a um profissional ligado ao conselho.
A estimativa do Creci-PR é que entre 50 e 70% dos profissionais que atuam no mercado imobiliário estão em dia com o órgão. “A profissão está mais organizada e isso é bom para quem está no mercado. É a forma de preservar tanto quem vai comprar quanto quem via vender”, defende o presidente do conselho, Junior Pucci.

CONFIRA 10 DICAS PARA MELHORAR A HABILIDADE INTERPESSOAL

Ter habilidade interpessoal pode ajudar muito no crescimento da carreira. Entretanto, alguns profissionais encontram dificuldade de desenvolver este tipo de competência. Para o sócio-fundador da Alliance Coaching, Pablo Aversa, o segredo é buscar se relacionar bem com todo tipo de pessoa. “Todos nós sabemos que, para ser efetivo no mundo corporativo, é necessário construir sólidas pontes ao nosso redor. O mais importante é segurar ou neutralizar possíveis reações pessoais e se concentrar primeiro nos outros”. Dez dicas Pensando nisso, o especialista apontou 10 dicas que podem ajudar no desenvolvimento de habilidades no relacionamento interpessoal. Confira abaixo: Coloque-se no lugar do outro: cada pessoa é diferente da outra. Existe, portanto, uma riqueza de variedade e diversidade de indivíduos. O principal, para fazer qualquer coisa importante no mundo corporativo, é a capacidade de ver as diferenças nas pessoas e saber utilizá-las para o bem da organização. Ter habilidade no relacionamento interpessoal é encontrar a pessoa que fará o que você deseja que seja feito. Adapte a sua abordagem: você conhece pessoas arrogantes? Insensíveis? Distantes? Ocupadas demais para dar atenção? Com pressa de discutir a própria pauta? Mas... e você? Oferece respostas, soluções, conclusões, declarações ou simplesmente dá ordens rápido demais durante uma interação? Este tipo de comportamento é comum em pessoas que não ouvem. Interprete o seu público. Para uma melhor abordagem, selecione sua abordagem interpessoal focando no outro, em vez de ter como ponto de partida você mesmo. Sugestão: pense em cada interação como se a outra pessoa fosse um cliente que você quer conquistar. Como você criaria uma abordagem efetiva? Gerencie os primeiros três minutos: administrar os três minutos iniciais é vital. Tente ficar aberto e acessível para receber a maior quantidade de informação possível no começo da interação. Isso significa deixar os outros à vontade para que possam compartilhá-la. Ou seja, significa iniciar uma boa relação com os colaboradores, ouvir, compartilhar, entender e oferecer um ombro amigo. Quanto mais você deixar que deem o primeiro passo e falem no início da interação, mais você saberá sobre elas para poder adaptar sua abordagem. Isso não tem preço. Ouça ativamente: pessoas com habilidade nos relacionamentos interpessoais são boas ouvintes. Elas ouvem para compreender e recebem as informações para escolher melhor a própria reação. Ouvem sem interromper e fazem perguntas para ter um esclarecimento maior. Não julgam imediatamente: a impressão poderá vir depois. Fazem que sim com a cabeça e reafirmam o que a outra pessoa disse, para mostrar que compreenderam. Podem até mesmo fazer anotações. Ouvintes ativos obtêm mais dados. Fale mais de si mesmo: fale o que pensa sobre um tema corporativo e pergunte pelo ponto de vista dos demais. Repasse algumas informações que considera que ajudarão os outros a trabalhar melhor ou ampliar seus horizontes. Revele mais coisas sobre si. Revele coisas que as pessoas não precisam saber para fazer um bom trabalho, mas que podem ajudá-las a se sentir valorizadas. Invista tempo e energia para saber e se lembrar de coisas importantes sobre as pessoas ao redor das quais, para as quais e com as quais você trabalha. Tome conhecimento, se possível, de três coisas sobre todos – seus interesses, seus filhos ou um assunto sobre o qual possam conversar além da pauta corporativa. Estabeleça temas sobre os quais possa conversar com cada uma das pessoas com quem trabalha e que transcendam as interações estritamente profissionais. Administre a linguagem não verbal: manter o olho no olho, concordar com a cabeça quando o outro está falando, além de falar com ritmo e de maneira agradável, faz uma enorme diferença no processo interativo. Esforce-se para eliminar os hábitos inconvenientes, tais como falar rápido demais e de maneira forçada, usando palavras fortes ou uma linguagem carregada, e evite entrar em muitos detalhes. Tenha sempre cuidado ao dar sinais de falta de interesse, como olhar para o relógio, mexer em papéis ou lançar olhares de impaciência do tipo "estou ocupado". Abrace as diferenças: há quem fique à vontade e seja eficiente diante de algumas pessoas, mas não de outras. Alguns podem ficar calmos com os colaboradores diretos, mas sentem-se tensos diante da alta gerência. O que as pessoas com quem você se sente à vontade têm em comum? E aquelas com as quais não se sente à vontade? É o cargo? Estilo? Sexo? Os princípios da habilidade nos relacionamentos interpessoais são os mesmos, independentemente do público-alvo. Diante dos grupos com os quais não se sente à vontade, faça o mesmo que faz diante daqueles com os quais se sente confortável. É simples assim. E os resultados geralmente serão os mesmos. Tome a iniciativa: você é tímido? Geralmente hesita e deixa os outros assumirem o comando? Sente-se vulnerável demais? Tem medo de como os outros vão reagir? Não está plenamente confiante das suas habilidades sociais? Estenda a mão primeiro. Mantenha o contato visual. Faça a primeira pergunta. Pratique num ambiente de baixo risco, conversando com estranhos fora do local de trabalho. Estabeleça uma meta de conhecer pessoas novas em todas as reuniões sociais e descubra o que você tem em comum com elas. A única maneira de as pessoas saberem que é tímido e está nervoso é se você demonstrar isso. E não deixe de observar o que os extrovertidos fazem que você não faz. É sempre um aprendizado ver e praticar esses comportamentos. Lide habilmente com quem você não gosta: o que os demais enxergam nessas pessoas para acabar gostando delas? Que aspectos positivos elas têm? Existem interesses em comum com elas? Faça o que fizer, não deixe transparecer o que pensa. Coloque suas opiniões sobre elas de lado, concorde com a cabeça, faça perguntas e resuma o que foi dito, da mesma forma que faria com qualquer outra pessoa. Não permita que ninguém seja capaz de distinguir se são seus amigos ou não. Use e abuse do aikidô: pratique o aikidô, a arte milenar de absorver a energia do adversário, utilizando-a a seu favor para dominá-lo. Deixe o outro lado desabafar suas frustrações, mas não reaja diretamente. Lembre-se de que, geralmente, a pessoa que revida é a que acaba tendo mais problemas. Não reaja. E não julgue. Quando o outro lado tomar uma posição rígida, não a rejeite. Separe a pessoa do problema. Quando alguém atacá-lo, reformule a frase como um ataque ao problema. Em reação a propostas irracionais, falta de resposta a uma pergunta ou mesmo ataque, você tem sempre a opção de ficar calado. Geralmente, elas respondem falando mais, deixando um pouco de lado a posição que assumiram, ou ao menos revelam seus verdadeiros interesses. Muitas vezes, os desabafos sem limites e a sua compreensão são o bastante para diminuir o conflito.

LANÇAMENTO - CONDOMÍNIO FECHADO - VARANDAS DOS JEQUITIBÁS - HOME RESORT

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