CAIXA CRESCE 409% EM LINHA DE EMPRÉSTIMO PARA A CONSTRUÇÃO


Voltadas para a compra de material de construção, as contratações da linha Construcard, da Caixa Econômica Federal, tiveram alta de 409% entre abril e agosto de 2012. Segundo os dados da Caixa, em abril o valor contratado pelo Construcard foi de R$ 127 milhões. Em agosto, chegou a R$ 647 milhões.
Em julho, o banco cortou os juros cobrados para financiar material de construção. A taxa mínima, que era de 1,96% ao mês, passou para 1,4% ao mês. A máxima, que era de 2,35% ao mês, agora é de 1,85% ao mês.
Na mesma época, a Caixa também ampliou o prazo máximo de financiamento, de 60 meses para até 96 meses.
Desde que as mudanças foram feitas, o volume médio contratado diariamente aumentou quase cinco vezes. O valor, segundo o banco, passou de R$ 5,8 milhões para R$ 27,7 milhões por dia. Só em agosto, cerca de 35 mil pessoas contrataram o financiamento. Em cinco anos, o Construcard foi usado por 1,2 milhão de famílias.
O financiamento pode ser contratado em lojas de material de construção conveniadas com a Caixa. A lista pode ser consultada no site do banco e não é direcionada somente para a compra de material de construção, mas também pode ser usada pelo cliente para a aquisição de móveis embutidos.
Segundo o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza, "os números demonstram o sucesso no reposicionamento do produto, reafirmando que a Caixa garante as melhores formas de acesso ao crédito para seus clientes e, no caso do Construcard, permite condições muito mais atrativas para construir ou reformar a casa".
Novo Presidente
O ministro da Fazenda Guido Mantega dará posse ao novo presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel Lanzarin, hoje.
Funcionário de carreira do Banco do Brasil, Ary Joel exercia a função de diretor de distribuição do banco. É graduado em gestão de serviços Executivos, com MBAs em Formação de Altos Executivos e Executivo em Gestão Avançada de Negócios.
Entre suas mais recentes atividades profissionais estão a de conselheiro do Sebrae Nacional, presidente da Comissão Nacional de Orientação do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas e vice-presidente da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE).

PREÇO DO IMÓVEL DEVE SE ESTAGNAR NA CAPITAL NOS PRÓXIMOS 4 ANOS


Os resultados financeiros apresentados pelas principais incorporadoras com ações na Bolsa não têm sido nada animadores.
Com o capital obtido com o lançamento de seus papéis no mercado financeiro há alguns anos, muitas empresas alteraram seus focos de lançamento, investindo em uma expansão para outros Estados jamais vista no setor, mas sem o retorno desejado.
Já as que apostaram em trabalhar com o chamado "mais do mesmo", ou seja, aplicar seus recursos em áreas geográficas e produtos em que já tinham experiência, tiveram resultados mais satisfatórios.
Em decorrência disso, muitas incorporadoras resolveram voltar agora para o conhecido "arroz com feijão". São Paulo retoma seu lugar como foco de investimentos dessas empresas, mas não é tão simples como antes atuar nesse mercado.
Como nos anos recentes houve um boom imobiliário nas regiões metropolitanas e um encarecimento (e também esgotamento) expressivo de áreas para incorporação, a taxa de retorno nas grandes metrópoles ficou menor, quando não inexistente.
Nesse cenário, há um impasse: baixas velocidades de venda e não viabilidade de novos empreendimentos.
E o alto nível de estoque de apartamentos prontos cria ainda mais barreiras para novos lançamentos.
Assim, é possível afirmar que a tendência para os próximos quatro anos é a redução no ritmo de vendas e, consequentemente, estagnação do preço por metro quadrado, o que significa, na prática, redução do preço real, devido ao efeito da inflação.
Para solucionar a vida das incorporadoras, a única saída é a inovação.
Ou as empresas trabalham na criação de empreendimentos considerados surpreendentes pelo consumidor ou o arroz com feijão não encherá mais a barriga dessas companhias.
DANIEL BRITTO é especialista em mercado imobiliário da FIA (Fundação Instituto de Administração).

IMÓVEL LEILOADO PODE CUSTAR METADE DO PREÇO


Especialistas recomendam cautela para participar dos 150 pregões feitos por dia em SP
O advogado André Xavier, 30, não titubeou ao entrar na disputa por um apartamento de 120 m², na região da Vila Mariana, que acabou arrematando por R$ 600 mil -aproximadamente 55% do valor de mercado.
O negócio foi fechado on-line, em menos de cinco minutos, por meio de um dos vários sites de leilão que existem hoje.
Seja virtual ou presencial, esse tipo de compra vem caindo no gosto de pessoas comuns e, sobretudo, investidores, atraídos pelos preços e pela comodidade da web.
De 100 a 150 imóveis
são arrematados por dia no Estado de São Paulo, de acordo com a consultoria Dr. Leilões. Para os próximo três meses, 300 já estão agendados apenas na capital paulista.
"A demanda é grande, temos feito dez leilões por dia", revela Fábio Zuckerman, sócio da Zuckerman, empresa que também faz pregões virtuais e registra 1 milhão de visitas por mês em seu site.
Quem quiser começar a dar os primeiros lances pode procurar, além das empresas especializadas, os principais bancos brasileiros, que oferecem centenas de oportunidades todos os meses.
No entanto, especialistas recomendam cautela para que o sonho do imóvel mais barato não se transforme em um grande pesadelo.
A principal desvantagem da compra por leilões é que a ocupação do imóvel quase nunca é imediata. Retomados após calotes no financiamento ou por dívidas de IPTU e condomínio, os bens dificilmente encontram-se liberados. E é do comprador a responsabilidade de negociar a saída do ex-proprietário.
Em alguns casos, é preciso acionar a Justiça e aguardar até dois anos.
"Sou adepto da política da boa vizinhança. O melhor é tentar chegar a um acordo", recomenda um investidor que arrematou neste ano uma casa em Alphaville por metade do valor de mercado e que prefere não se identificar.
"Em outras compras, já deixei a pessoa ficar mais dois meses e depois paguei por toda a mudança."
Outra dica importante é ficar atento aos custos da compra por leilão que vão além do preço do imóvel: a comissão do leiloeiro (5% do valor do bem), as taxas dos cartórios e o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (juntos, podem somar 6%).
"OUTLETS" VIRTUAIS
Outra alternativa para pagar menos nos imóveis são os "outlets" virtuais.
São sites que anunciam unidades que sobraram de lançamentos recentes, com desconto de até 30%.
A RealtON) e a Homes4less, por exemplo, trazem opções de R$ 170 mil a R$ 12 milhões na capital paulista.
Diferentemente das empresas de leilão, os sites podem agendar as reuniões entre o comprador e as construtoras e acompanhar o processo de venda, conforme o caso.

BRADESCO APOSTA EM IMÓVEIS PRÓPRIOS PARA AMPLIAR GANHOS


Com o novo cenário de queda da taxa básica de juros (Selic) e do spread bancário, o Bradesco busca alternativas para manter e ampliar seus ganhos. Uma das formas encontradas recentemente foi a criação da BSP Empreendimentos Imobiliários. Segundo o presidente da Bradesco Seguros, Marco Antônio Rossi, o intuito é ampliar a estrutura dos imóveis próprios para potencializar o valor e, assim, elevar os ganhos dos acionistas e dos ativos da seguradora, além da criação de novos produtos financeiros, como um fundo imobiliário que deve ser lançado em breve.
A informação foi passada pelo executivo durante o encontro Apimec, realizado em São Paulo para analistas e investidores da instituição financeira.
Atualmente, o grupo Bradesco possui 827 empreendimentos próprios, que somam o valor de custo de R$ 1,3 bilhão. "Primeiro, vamos ampliar a estrutura e, em um segundo momento, o acionista poderá investir por meio de fundos imobiliários", disse Rossi. Para exemplificar, o executivo mencionou um terreno no qual está instalada única agência: "Pode ampliar para 20 andares além da agência e potencializar com ganhos de aluguel".
Em relação ao segmento de seguros, Rossi afirmou que será uma oportunidade para potencializar os ativos, já que estes poderão ser investidos nos empreendimentos imobiliários. "Gera hedge adequado para a seguradora, porque temos aposentados, por exemplo, que terão ganhos no longo prazo e, assim, promovemos uma otimização dos ativos", comentou.
Questionado pelo DCI se a criação da BSP Empreendimentos Imobiliários tem relação direta com a queda da Selic, já que o resultado financeiro da seguradora tende a ser menor com a diminuição dos rendimentos das aplicações em Renda Fixa, o presidente da Bradesco Seguros declarou que esse não é o principal motivo, mas um complemento. "É uma oportunidade que surge."
No atual momento, há dois projetos em andamento, um dos quais é em Alphaville, com 32 mil metros quadrados e direcionado para a ocupação de lojas e escritórios. Também voltado para o ramo de salas comerciais, o segundo projeto está localizado no Rio de Janeiro, na região de Visconde de Pirajá, e tem cerca de quatro mil metros quadrados.
Sobre o desenvolvimento do ramo de seguros dentro do grupo Bradesco, Marco Antônio Rossi afirmou que a participação deve permanecer em torno de 30%, mesmo com a expansão acelerada do mercado. "Os negócios são diferentes [seguros e bancário] e prevemos uma manutenção, até porque o setor financeiro deve crescer também." No mercado segurador, o Bradesco possui 24,9% de market share, com faturamento de R$ 20,988 bilhões, alta de 20,1% contra o primeiro semestre de 2011.
Estratégia
Com 4,650 mil agências, 40,476 mil postos do Bradesco Expresso e 65,370 mil pontos de atendimento, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, falou na Apimec sobre o foco da instituição no crescimento orgânico. "A rede de distribuição é o eixo central dos negócios do Bradesco."
Apesar da revisão para baixo das projeções de expansão no segundo semestre, Trabuco acrescentou que os últimos 12 meses foram "auspiciosos" (sic). "Nosso ativo cresceu R$ 141 bilhões, a carteira de crédito R$ 46 bilhões e a carteira de investimento mais R$ 23 bilhões. O valor das ações de mercado evoluiu ainda R$ 23 bilhões no período", afirmou.
Questionado por um investidor presente no encontro Apimec sobre a competição com os bancos públicos, que apresentaram forte expansão da carteira de crédito no segundo trimestre, Trabuco foi enfático ao dizer que é acirrada, mas não arrefeceu os ânimos. "Estamos vivendo um ciclo em que o aumento da competição bancária tem sido acentuado. O Bradesco sempre se coloca, mas é evidente que possuem [instituições públicas] outra estrutura de funding e acionistas controladores. Respeitamos, mas o relacionamento [com clientes] está entre as razões que a gente consiga competir nesse mercado", comentou.
Já Maurício Machado de Minas, diretor-executivo-gerente do banco, acentuou que o desenvolvimento dos canais digitais é o novo caminho da instituição. "Somos um país de classe média e de jovens, então há uma dinâmica diferente. Hoje, 91% das transações estão nos canais digitais e temos o foco em enxergar o novo cenário, prestando bom serviço."
O executivo acrescenta que, por dia, 256 milhões de transações são realizadas nesses canais, que incluem as redes sociais, telefone, caixas eletrônicos (ATMs), entre outros. De 2007 ao primeiro semestre de 2012, o Bradesco investiu R$ 18,5 bilhões em infraestrutura e tecnologia da informação, com mais R$ 5 bilhões orçados para os próximos meses.
O economista-chefe da instituição, Octávio de Barros, projetou ainda o cenário econômico brasileiro para os próximos meses. Segundo o economista, problemas atípicos podem ter afetado negativamente em um ponto percentual o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012.

OS BANCOS PÚBLICOS E OS EMPRÉSTIMOS IMOBILIÁRIOS


A presidente Dilma Rousseff, comemorando a contratação de mais 1 milhão de habitações no quadro do Programa Minha Casa, Minha Vida, assegurou que até o fim do seu mandato poderá oferecer um total de 2,4 milhões de casas, mostrando sua satisfação com um programa de investimento social que aparentemente funciona.
Na véspera, viera a notícia de que, respondendo ao apelo do governo federal, as instituições financeiras aumentaram em 70% seus créditos no segundo trimestre. Isso representou R$ 93 bilhões suplementares, com os organismos oficiais de crédito respondendo pela maior parcela: aumento de R$ 29 bilhões, da Caixa Econômica Federal, e de R$ 35 bilhões, do Banco do Brasil.
A maioria dessas operações de crédito, especialmente as da Caixa Econômica, foi de financiamento habitacional, em particular do Minha Casa, Minha Vida.
Os bancos públicos não só aumentaram seus volumes de crédito, como baixaram o custo, para forçar os bancos privados a seguirem o exemplo.
Utilizar os bancos públicos para dar um alento à economia não é condenável em si, desde que essa prática esteja no limite de risco aceitável, com uma remuneração que ponha os bancos públicos ao abrigo de problemas de insolvência e com reservas suficientes.
Como se sabe, o Minha Casa, Minha Vida oferece unidades de habitação para os mutuários que estejam classificados em três categorias: a mais baixa paga R$ 1,6 mil por mês; a segunda, R$ 3,1 mil; e a mais alta, R$ 5 mil. O programa foi implantado num momento em que a insolvência era muito limitada. E, quando ela apareceu, o mutuário, com medo de perder sua habitação, considerou que a prestação da casa era a última despesa a ser cortada, deixando a inadimplência para outros tipos de crédito.
Mas a amplitude recente assumida por essas operações nos leva a indagar se os bancos públicos constituíram as reservas prudenciais necessárias, levando em conta que são operações de longo prazo e cujo risco poderá aumentar com o passar dos anos. A ameaça maior é o desemprego do mutuário, numa conjuntura econômica que até agora não oferece boas perspectivas.
Nos bancos privados, as operações de crédito imobiliário são feitas com parcimônia e cercadas de todas as garantias, e a principal delas é o valor do imóvel em construção. Os bancos oficiais, por sua vez, não seguiram essa política e contam mais com a intervenção do Tesouro em caso de dificuldades.

GOVERNO ELEVA SUBSÍDIOS DO "MINHA CASA" PARA FAIXA DE RENDA MAIS BAIXA


O governo federal decidiu subsidiar ainda mais a compra da casa própria para as famílias de menor renda do programa Minha Casa, Minha Vida. Os beneficiários, com orçamento mensal de até R$ 1,6 mil, vão comprometer apenas 5% de seu rendimento, durante dez anos, com pagamento de prestações. O restante - 95% do valor do imóvel - será bancado pelo Executivo. Antes, as famílias tinham que reservar 10% da renda. A parcela mínima paga caiu de R$ 50 para R$ 25.
Com a iniciativa, a área econômica pretende acelerar a execução do Minha Casa, Minha Vida, o que implica aumento de investimentos. Além disso, o governo quer abrir uma margem para aumento do consumo das famílias atendidas. A avaliação é que essas iniciativas ajudarão na retomada da economia brasileira. Segundo uma técnica do governo federal, a alteração não está relacionada ao aumento da inadimplência.
O maior volume de subsídio para as famílias do Minha Casa, Minha Vida foi garantido por meio de decreto presidencial, publicado ontem no "Diário Oficial da União". O impacto da medida na expansão das despesas do governo não foi divulgado.
No programa de rádio "Café com a Presidente", Dilma Rousseff explicou que uma família que tem renda de R$ 500 por mês, e recebe uma casa de R$ 60 mil, agora vai pagar uma prestação mensal de R$ 25 durante dez anos.
"Essa casa, no fim do período, terá custado R$ 3 mil para essa família e o governo terá pago os outros R$ 57 mil. Para as famílias com renda até R$ 3,1 mil, a ajuda do Executivo chega a R$ 23 mil", disse a presidente.
"Nessa segunda faixa (até R$ 3,1 mil), nós ainda entramos com o dinheiro para reduzir os juros e o valor do seguro, usado nos casos de morte, invalidez ou quando a família perde a sua renda por um período. Já para a última faixa, onde estão as famílias que recebem de R$ 3,1 mil a R$ 5 mil, o governo também paga uma parte do seguro", afirmou a presidente.
O decreto deixa claro ainda que o percentual de comprometimento de renda, assim como o valor da prestação mensal, pode ser alterado por meio de ato conjunto dos ministérios das Cidades, Fazenda e Planejamento.
Além disso, o governo elevou de R$ 1,6 mil para R$ 3,1 mil o valor da renda para que famílias vítimas de enchentes, ou que vivem em áreas que precisam ser desapropriadas por conta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), recebam subsídios integrais para a aquisição da moradia.
Se a família for retirada de um imóvel legal, a quitação do imóvel é imediata, ou seja, a propriedade pode ser vendida com mais facilidade pelo proprietário. Caso o imóvel esteja em uma área ilegal, o subsídio do governo será liberado no decorrer de 120 meses, ou seja, a moradia não poderá ser vendida antes desse período. Caso o beneficiário opte por uma quitação antecipada, perderá o subsídio concedido pelo governo federal.
Dilma ressaltou ainda que, em agosto deste ano, foi atingida a marca de 1 milhão de casas e apartamentos construídos pelo Minha Casa, Minha Vida. De 2011 até agosto de 2012, foram contratadas 860 mil novas moradias.

4 FORMAS DE DRIBLAR OS PREÇOS ELEVADOS DOS IMÓVEIS


SÃO PAULO - Com a forte valorização dos imóveis na última década, o sonho de ter uma casa própria que caiba no orçamento se torna uma tarefa que exige dedicação. De acordo com o Índice Fipe/Zap, em São Paulo, por exemplo, entre fevereiro de 2008 e julho de 2012, a valorização no m² acumulou 144,1%. No Brasil, no último ano, o crescimento foi de 17,1%.
Ainda que os atuais valores desanimem muita gente, existem diversas opções de imóveis que podem sair mais barato - ainda que alguns cuidados sejam necessários. Veja a seguir algumas opções:
Na Planta
Para o vice-presidente de habitação econômica do Secovi-SP, Flávio Prando, os imóveis ainda na planta "são a melhor opção para quem quer economizar, pois a propriedade valoriza durante o tempo de construção e existe a possibilidade de fazer um financiamento que cubra até 85% do seu valor". Com o imóvel na planta é possível decorá-lo do seu jeito e escolher, no caso de apartamentos, o andar, face norte ou sul (quantidade de incidência de luz solar ao longo do ano) e a quantidade de vagas.
Mas fique de olho no contrato e no tempo previsto para a entrega do imóvel, já que muita gente tem tido problema com essas cláusulas. Em caso de atraso ou defeito no imóvel, o responsável é a incorporadora. Também analise com cuidado as promessas de valorização futura do imóvel. Com os preços hoje em patamares elevados, as perspectivas de novas altas diminuem.
Imóveis usados
Os imóveis usados, além de serem mais baratos do que os novos (valor que varia de acordo com as condições do imóvel), possibilitam a negociação com o proprietário, que dependendo dos motivos da venda, pode aceitar um valor menor do que o esperado.
Porém, é preciso ficar atento com o estado de conservação da propriedade, pois, normalmente, é necessário fazer alguns consertos que podem sair caro. Verifique as instalações elétricas e hidráulicas, rachaduras e infiltrações. Reformas também são comuns quando se trata de imóveis usados, pois eles não costumam ser do jeito que o comprador deseja. Nesses casos, faça as contas do que precisa de conserto e do que necessita ser reformado e inclua no seu orçamento.
Feirão
A vantagem dos feirões de imóveis é que, além de os proprietários oferecerem descontos, você pode realizar o processo de aquisição num único lugar, pois lá estarão imobiliárias, cartórios e responsáveis por análise e liberação de créditos.
Caso esteja interessado em adquirir uma casa em feirão, compare os preços e pesquise as taxas de juros, que mudam conforme o valor do imóvel e do financiamento. A diretora comercial da Imobiliária Lello, Roseli Hernandes, afirma que os feirões são ótimas oportunidades. "Em um feirão que realizamos, os proprietários ofereceram até 30% de desconto", afirmou.
Com a redução na velocidade de vendas, as próprias incorporadoras também têm realizado feirões mais constantes. Em geral, os imóveis colocados à venda com os maiores descontos são aqueles mais difíceis de vender - como apartamentos no primeiro andar.
Leilão
Nos leilões é possível encontrar imóveis um pouco mais baratos. Mas é preciso tomar cuidado, pois muitos ainda estão ocupados, e a compra pode virar uma briga judicial. Faça uma visita antecipada ao local para averiguar o estado de conservação da propriedade, as condições de venda, formas de pagamento, levantamento de dívidas, comissão do leiloeiro, impostos e modelo de contrato. Se não for possível visitar o imóvel porque o atual ocupante não deixa, é melhor desistir. Também tome muito cuidado para não se empolgar no dia do leilão e fazer propostas acima do razoável apenas para não perder uma oportunidade. Os bancos e a Justiça estão sempre realizando leilões de imóveis retomados. Então não é preciso fazer loucuras.
Cuidados principais
Mesmo aqueles que não querem economizar na compra de um imóvel devem tomar alguns cuidados. O comprador precisa saber de quanto é seu orçamento e se é possível acrescentar na planilha de gastos, mais essa conta. Na opinião do educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, "tudo começa com uma análise do seu padrão de vida para saber qual é o valor que cabe no seu bolso e o quanto você está disposto a investir".
Além disso, lembra, é preciso analisar o custo de vida no novo local, pois, caso o comprador esteja querendo se mudar para um bairro ou cidade com infraestrutura melhor, o custo de vida pode subir de 20% a 30%, se for levado em contra transporte, segurança, preço dos supermercados e drogarias.
Depois de analisar o orçamento e decidir o quanto está disposto a gastar, é preciso pesquisar e conhecer muitos locais. Para Roseli Hernandes, "é importante buscar uma imobiliária especializada na região em que você deseja adquirir o imóvel, pois ela vai te ajudar a encontrar o local que melhor se encaixa com o seu perfil".

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