Recentemente, passou a figurar na página inicial do site do CRECISP, um chamamento para consulta pública com o objetivo de ouvir todas as partes interessadas, quando se trata de questões polêmicas do mercado imobiliário.
O presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, tomou a decisão, considerando as recentes discussões que têm sido publicadas na mídia sobre a possibilidade do pagamento dos honorários de corretagem pelo comprador ou pelo vendedor nas intermediações imobiliárias, bem como sobre a impossibilidade de cobrança de valores adicionais ao da tabela oficial de remuneração e condições de trabalho nos lançamentos imobiliários.
O intuito dessa consulta à população é criar regras quanto à cobrança dos honorários. Além disso, a consulta também abordará a impossibilidade de cobrança de valores adicionais aos da tabela oficial de remuneração do CRECI-SP, na tentativa de pacificar os interesses envolvidos, propondo a transparência na regulamentação a ser formulada quanto à conduta de seus inscritos.
A minuta com as propostas do Conselho está à disposição no site, pelo link:http://www.crecisp.gov.br/consulta_publica/ e as sugestões deverão ser encaminhadas à Diretoria do CRECI-SP no endereço: diretoria@crecisp.gov.br até às 18:00h do dia 03 de dezembro.
“É importante que esse assunto tenha ampla discussão para que se chegue a um consenso que beneficie a todos os envolvidos”, comentou o presidente do Conselho, José Augusto Viana Neto.
Financiamento domina negócios imobiliários
A pesquisa CRECISP referente à venda de imóveis usados na Capital registrou que a participação dos bancos passou de 56,56% em janeiro para 67,12% em julho, representando praticamente 2/3 dos negócios realizados em imobiliárias cadastradas e pesquisadas pelo Conselho.
O aumento dos financiamentos nesse período foi de 18,67%. Em julho, as vendas à vista representaram 26,03% do total de negócios e os consórcios, os restantes 6,85%. Não houve registro de transações financiadas diretamente pelos proprietários. José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP, avalia como muito positivo o aumento de participação dos financiamentos no conjunto das vendas, mas ressalva que esse crescimento de 18,67% nas operações de crédito bancário esconde uma “perna manca”. “O problema escondido nessa boa notícia é que o crescimento do crédito imobiliário, ao menos para os imóveis usados, vem sendo impulsionado por um único banco, a Caixa. Todos os outros bancos públicos e os privados que atuam na captação de poupança para financiar a casa própria só concederam mais crédito aos compradores do que a Caixa em um único mês deste ano.”
Em janeiro, 29,29% dos imóveis vendidos na Capital receberam financiamento de outros bancos que não a CEF. Os financiamentos da Caixa nesse mês somaram 27,27%. Em todos os outros meses, a CEF sempre ficou na liderança. Em julho, do total de 67,12% de vendas financiadas, a participação da CEF foi de 64,38% enquanto que os demais bancos privados e públicos deram crédito para apenas 2,74% das unidades vendidas.
“O mercado de imóveis usados enfrenta essa restrição do crédito reduzido dos bancos que operam no sistema financeiro habitacional e agora corre o risco de ver diminuída a participação da Caixa por conta de supostos ajustes na política econômica”, afirma Viana Neto.
Fonte: Blog Sou Corretor de Imóveis
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