MERCADO IMOBILIÁRIO PODE SEGUIR CAMINHO EUROPEU DE FINANCIAMENTO


Com um prazo mais longo, os covered bonds podem ser boas alternativas à securitização
Se a perspectiva do mercado de crédito é dobrar sua representação até 2016, mais formas de financiamento são necessárias. Neste gap, aparece um título que, mesmo com a crise, movimenta US$ 2,7 trilhões na Europa: os covered bonds.O Banco Central brasileiro já discute com autoridades do Banco Mundial e associações do mercado imobiliário para testar tais títulos no País.
Os covered bonds são títulos de dívida garantidos por financiamentos imobiliários ou por empréstimos ao setor público. Segundo Luca Bertalot, diretor do Conselho europeu de covered bonds, a diferença do título para os ativos securitizados está no fato do bond precisar de uma instituição financeira para ser emitido.
Para o mercado brasileiro, os covered bonds trazem um impacto no prazo dos papéis. Por serem emitidos por instituições financeiras, os papéis tem um prazo maior e podem ser usados para levantar dinheiro para investimento em áreas de infraestrutura e construção. "A Alemanha regulou os covered bonds em 1995 para se reconstruir após a reunificação com a parte oriental", conta Bertalot.
Bertalot explica que os covered bonds aparecem como títulos de Basileia II, ou seja, com bastante confiança. Ele comenta que, para terem o nível de segurança necessária, é preciso ter uma regulamentação própria. "As autoridades do governo precisam ficar de olho nestes títulos, principalmente nos emissores e nas pools de cobertura, que dão lastro para os papéis", comenta Bertalot.
"Os covered bonds podem trazer a estabilidade financeira para o mercado porque aumentam a quantidade de dinheiro em circulação no mercado secundário. Assim, eles conseguem apoiar o setor imobiliário", diz Bertalot.
E a securitização?
Tanto para Bertalot, quanto para Onivaldo Scalco, presidente da Companhia Brasileira de Securitização, os covered bonds não vão acabar o mercado da securitização. "Os dois são importantes, mas representam papeis diferentes. É preciso ter o uso estratégico de cada um dos investimentos", diz Bertalot.
Enquanto os covered bonds podem ser usados para questões específicas, como a alavancagem de algum fundo, os créditos imobiliários securitizados podem correr no mercado secundário para outras razões.
"Talvez reduza o volume de crédito operado pela securitização", pondera Scalco. Ele comenta que, porém, é bom a existência de um sistema adicional e mais localizado de funding. E, uma vez que os CRIs, papéis imobiliários securitizados, podem ser emitidos por companhias himobiliárias e os covered bonds, apenas por instituições financeiras, não existe uma concorrência direta. "São como as duas partes do cérebro, o lado direito e o lado esquerdo, uma pessoa é melhor quando opera os dois juntos. Um mercado também", finaliza Bertalot.
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COFECI REGULAMENTA AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA PELO CORRETOR DE IMÓVEIS



Os corretores de imóveis agora podem determinar o valor de mercado de um imóvel, atribuição que antes era exclusiva dos engenheiros e arquitetos. A legitimidade foi atribuída pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), que dispôs na resolução 957/2006 a competência do corretor de imóveis para elaborar parecer técnico de avaliação imobiliária. “A lei 6530/78 já definia a competência do profissional para opinar quanto ao valor de comercialização de imóveis, porém não eram definidos os critérios para a elaboração do parecer técnico de avaliação mercadológica. Com a resolução, o Cofeci não apenas definiu os requisitos básicos do documento como estabeleceu a formação necessária para o corretor de imóveis atuar na atividade”, explica o presidente do Creci-MG, Márcio Almeida.
Para conquistar o título de avaliador imobiliário é necessário estar regulamente inscrito no Creci (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis) e ainda ter diploma de curso superior em gestão imobiliária ou de especialista em avaliação imobiliária concedido por um dos cursos reconhecidos pelo Cofeci. Após essa capacitação, é necessário apresentar alguns documentos ao Creci, que serão remitidos ao Cofeci para análise. Uma vez cumpridos os requisitos necessários, o Conselho Federal concederá ao corretor o Certificado de Registro de Avaliador Imobiliário e ainda o inscreverá no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários (CNAI).
Após emitir o parecer técnico, o avaliador deverá recolher uma via do documento no Creci. O Conselho emitirá um selo para cada documento recolhido, que deverá constar obrigatoriamente no laudo. “Esse controle garantirá segurança ao cliente e credibilidade aos laudos elaborados pelos corretores de imóveis”, explica Márcio Almeida.
Antes da resolução expedida pelo Cofeci, o Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica era produzido por engenheiros e arquitetos, depois de prévia consulta aos corretores de imóveis. “A nova resolução foi um ganho para a classe imobiliária. É preciso entender que cada profissão tem a sua função. Neste caso, a parte mercadológica é atribuição do corretor de imóveis, já para construir um imóvel é preciso procurar engenheiros e arquitetos”, compara Rock Hudson, um dos primeiros corretores de Minas Gerais a obter o título de avaliador imobiliário.
De acordo com Márcio Almeida, essa nova área de trabalho exige aptidão e preparo profissional. “Os corretores interessados em ingressar nessa atividade precisarão de estudo e dedicação para produzir laudos de qualidade, evitando assim contestação judicial”, afirma o presidente do Creci-MG.

6 CONSELHOS PARA QUEM QUER CONTRATAR UM FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO



A casa própria tornou-se um sonho mais próximo para milhões de brasileiros, graças a alguns facilitadores como o programa Minha Casa Minha Vida. Mesmo assim o déficit habitacional continua alto para as famílias brasileiras, levando-as a correr em busca de financiamentos.
Pensando em ajudar quem quer realizar o sonho da casa própria e precisa de crédito para isso, o economista e educador financeiro Reinaldo Domingos compartilha algumas dicas valiosas que a família deve levar em consideração antes de contratar o empréstimo.  

REGIÃO DA PUC CONCENTRA O MAIOR CRESCIMENTO


IBGE divulgou dados comparativos dos Censos de 2000 e 2010
THIAGO ROVÊDO – CAMPINAS
Região do bairro Santa Genebra apresentou maior crescimento
A região da PUC (Pontifícia Universidade Católica)-Campinas, que engloba bairros como Santa Genebra e Parque das Universidades, foi a que mais cresceu em Campinas entre 2000 e 2010, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Em 2000, essa região era habitada por 10.339 pessoas, número que saltou para 20.332 - variação de 96,6% - no último Censo.

ADQUIRIR UM IMÓVEL NA PLANTA PODE SER SONHO OU PESADELO


Rodrigo Karpat Advogado especialista em Direito Imobiliário e sócio do escritório Karpat Sociedade de Advogados
A compra de um imóvel na planta é um sonho que pode se transformar em pesadelo caso os prazos de entrega do apartamento não sejam cumpridos. A negociação começa com a formalização da proposta de aquisição da unidade e com a consequente assinatura do compromisso de compra e venda. Porém, o que não se espera e ocorre muitas vezes, é o atraso na entrega do empreendimento e a cobrança de taxas e valores acima dos permitidos por lei. Estas situações têm se tornado constantes em consequência ao aquecimento do mercado imobiliário e vêm ocasionando diversos problemas enfrentados pelos compradores com relação às construtoras.

IMÓVEIS DE DOIS DORMITÓRIOS REPRESENTAM 52% DAS VENDAS


Após alta nos preços gerais de imóveis, as unidades menores ganham importância no mercado imobiliário de São Paulo
Germano Lüders/EXAME
Valor do metro quadrado de imóveis novos subiu 6,3% nos primeiros cinco meses de 2012
São Paulo - Os imóveis de dois dormitórios têm se tornado a preferência na capital paulista. Cada vez mais requisitado pelos paulistanos, as unidades com dois quartos representaram 52% das 11.981 vendas na cidade São Paulo no primeiro semestre deste ano, de acordo com dados do Secovi-SP(Sindicato da Habitação).
Esse é um número recorde, que supera todas as avaliações feitas pela entidade durante seis meses, desde 2004. O valor do metro quadrado de imóveis novos subiu 6,3% nos primeiros cinco meses de 2012, em relação ao mesmo período de 2011.

AS REDES SOCIAIS CORPORATIVAS CHEGAM AO MERCADO IMOBILIÁRIO


A APSA, uma das maiores empresas do ramo imobiliário no Brasil, anuncia que está implantando uma rede social corporativa em seus mais de vinte escritórios distribuídos nas regiões Sudeste e Nordeste. Segundo Rogério Quintanilha, gerente geral de estratégia da empresa, um dos objetivos é facilitar a comunicação na empresa. "Queremos que a informação circule de forma mais transparente, atuando como uma ferramenta da alta direção, mas também dos gestores, na mobilização e integração das equipes. Será ainda um fórum para a divulgação de boas práticas, pois queremos que muito do que atualmente fica nos bastidores das áreas se torne público - reconhecido e como exemplo para outros", afirma Quintanilha.

290 MIL IMÓVEIS À ESPERA DE MORADORES


Centro de São Paulo tem casas e apartamentos vazios em número mais do que suficiente para atender à população que não tem onde morar
15 de setembro de 2012 | 3h 03
DÉBORA ÁLVARES - O Estado de S.Paulo
A reocupação do centro tornou-se uma das principais discussões urbanas de São Paulo. Além de ser uma questão essencial para o problema da habitação na capital, levar de volta moradores à região, que contempla os bairros Bela Vista, Bom Retiro, Brás, Cambuci, Consolação, Liberdade, Pari, República, Santa Cecília e Sé, envolve ainda temas como transporte, segurança, serviços e atrações culturais.
Degradado, o centro foi abandonado por famílias, empresas e governo. Dados do IBGE mostram que o local perdeu 179.584 habitantes ao longo das décadas de 1980 e 90 - para se ter ideia, o Censo aponta que há 290 mil domicílios vazios na região, o que seria mais do que suficiente para criar casas e os apartamentos para atender às 130 mil famílias de São Paulo que não têm onde morar. Ao todo, o déficit habitacional conta ainda com outras 800 mil famílias que vivem atualmente em situação de risco, em áreas precárias ou em terrenos irregulares

CRESCE NÚMERO DE LANÇAMENTOS DE UM DORMITÓRIO EM SÃO PAULO


16/09/2012 - 07h07 | da Folha Online
GUSTAVO FIORATTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A irmã que irrita; a mãe e o pai que cobram horários; o amigo divertido que topou dividir apê e depois se mostrou um belíssimo bagunceiro.
E então o jeito foi apostar em outro estilo de vida, em um lugar onde é permitido fazer xixi de porta aberta, deixar a louça para o dia seguinte, ouvir música no volume adequado --ou em um volume nem tão adequado assim.
Lucas Lima/Folhapress
A produtora Nathalia Birkholz, que mora sozinha no Sumaré, na zona oeste em São Paulo
Há cinco anos, quem optasse por morar sozinho teria dificuldade de encontrar um imóvel novo em folha. Apenas 1% dos lançamentos imobiliários em São Paulo, em 2007, tinha esse perfil.
Reforma diminui aperto de quem mora sozinho

O MERCADO IMOBILIÁRIO SE AJUSTA À DEMANDA


15 de setembro de 2012 | 3h 09
O Estado de S.Paulo

Sinais de melhora do mercado imobiliário da capital e da região metropolitana de São Paulo (RMSP) foram registrados entre junho e julho: o número de imóveis novos vendidos avançou 65,3%, de 3.468 para 5.731, segundo pesquisa do Secovi. É uma indicação de ajuste do mercado ao aumento de custos, refletido nos preços do m2 de área construída.
Parece ter havido uma reviravolta no mercado, a ser confirmada nas próximas pesquisas. Houve aumento da oferta de apartamentos de dois dormitórios, os lançamentos cresceram nas cidades vizinhas a São Paulo (+149,2%), em especial em Barueri, Santo André e Diadema, mas diminuíram na capital (-8,5%).

MOGI CONQUISTA O SEU 1º PRÊMIO MÁSTER IMOBILIÁRIO


Mais de duas mil pessoas prestigiaram a cerimônia de entrega do Prêmio Máster Imobiliário, realizada ontem à noite, no Clube Monte Líbano, em São Paulo, onde a Helbor Empreendimentos S.A. e a MPD Engenharia receberam a homenagem pelo sucesso de vendas do Helbor Concept, que está sendo construído ao lado do Mogi Shopping.
O Helbor Concept, formado por uma torre residencial e duas torres comerciais (salas e lajes corporativas) foi reconhecido pelo júri do prêmio como "um complexo multiuso (comercial, corporativo e residencial) que teve mais de 400 unidades vendidas em apenas sete horas, valorizando o mercado imobiliário da região".
O Prêmio Master Imobiliário 2012, organizado pelo Sindicato da Habitação (Secovi/SP) e pela FIABCI Brasil (Capítulo Brasileiro da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias), contou com mais de 70 projetos inscritos e apenas 17 vencedores, distribuídos em três categorias - Empreendimentos (8 ganhadores), Profissionais (8) e Hors Concours (1).
"Com o Helbor Concept, a Helbor demonstra que acredita no potencial de Mogi, onde mantém a sede da companhia desde sua fundação, em 1977. Por isso, investe em projetos inovadores e firma parcerias com empresas renomadas, como a MPD", afirmou o economista Henrique Borenstein, presidente da Helbor.
Já para Mauro Piccolotto Dottori, presidente da MPD Engenharia, o prêmio é motivo de muito orgulho e estímulo a todos da empresa: "O Master consolida ainda mais nossa parceria com a Helbor, além de nos motivar a continuar investindo em projetos como esse, que impulsionam o desenvolvimento das cidades."
Empresários do setor de construção, incorporação e vendas do setor imobiliário, além de autoridades participaram do evento, incluindo o prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli.
Os promotores do Master elogiaram o projeto. O presidente da Fiabci/Brasil, Basilio Jafet, afirmou que todos os projetos inscritos neste ano tiveram uma qualidade excepcional. "Estar entre os 17 vencedores é uma grande conquista. Parabéns à Helbor, à MPD e a Mogi".
Já para Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP, o prêmio demonstra que o mercado imobiliário está atento ao potencial de outras cidades. "O Helbor Concept de Mogi é um projeto inovador", conclui.

SAIBA O QUANTO CUSTA DE VERDADE UM IMÓVEL


Matéria do Infomoney revela que o comprador de imóveis esquece de somar aos gastos taxas, impostos, despesas com cartórios, entre outros. Por isso, aqui vão algumas dicas de despesas que a pessoa precisa levar em conta para saber se a compra do imóvel cabe em seu orçamento. Para registrar um imóvel, por exemplo, cada município tem seu percentual. Aqui na vizinha Campinas custa 50% mais barato o registro de imóveis do que em Indaiatuba.
*De acordo com a advogada especializada em direito imobiliário Carla Lobato, considerando todo o Estado de São Paulo, as tabelas de custo dos Tabelionatos de Notas (cartório responsável pela lavratura das escrituras) e dos Cartórios de Registro de Imóveis (cartório responsável pelo registro da operação de compra) são progressivas e variam de acordo com o valor total do imóvel.
*Há também despesas com os custos de ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Intervivos) pagos diretamente à Prefeitura, que giram em torno de 2%, dependendo do município.
*Para aqueles que desejam usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para comprar o imóvel, também será necessário desembolsar o custo bancário adicional de até R$ 1.900.
*Para situar o leitor foi feita avaliação de custos de um imóvel no valor de R$ 200 mil na cidade de São Paulo. Veja quais são os custos que deverão ser pagos no ato da lavratura da escritura:
Corretagem: 6% sobre o valor da transação ou R$ 12 mil. O custo geralmente é pago pelo vendedor, mas provavelmente estará embutido no valor da transação;
ITBI: 2% ou R$ 4 mil;
Cartório de Notas: R$ 2,5 mil;
Cartório de Registro de Imóveis: R$ 1.580.
O custo total, portanto, supera R$ 20 mil – ou mais de 10% do valor do imóvel. De acordo com a advogada, para realizar o cálculo dessas despesas, é preciso levar em consideração o maior valor entre o preço de compra e venda e o valor venal do imóvel. “Imóveis com vaga de garagem - matrícula e IPTU à parte -, exigem um registro separado para ela”, explica.
*De acordo com a advogada, no financiamento imobiliário é o comprador que deve custear o serviço de despachante e as taxas sobre a avaliação do bem e dos documentos jurídicos que compõe o processo de financiamento, que podem variar de R$ 1 mil a R$ 2 mil dependendo da instituição financeira e o valor do imóvel.
*Quando o consumidor opta por comprar um imóvel, também é necessário levar em consideração manutenção ou para o caso de apartamentos o condomínio mensal cobrado. Quanto mais moradores, maior será o rateio.
*Outro fator importante a ser analisado é o nível de inadimplência. Um imóvel comprado na planta pode demorar para sair do papel.
*Outro tributo que envolve um imóvel é o IPTU, que varia em cada cidade.
*Também pesa no bolso do comprador os custos relativos aos juros contratuais e os seguros de morte e invalidez permanente e danos físicos do imóvel. Esses últimos são obrigatórios na contratação do financiamento, além da correção monetária incidente.

COMPRADOR DE IMÓVEL OPTA PELO INTERIOR


Agências
SÃO PAULO

A Região Metropolitana de São Paulo sofre cada vez mais com o custo de vida elevado. Pesquisas recentes mostraram que o bairro mais barato para comprar um imóvel, atualmente, é o de Guaianases, em média, R$ 2,6 mil por metro quadrado.
Já no Ibirapuera tem o preço mais caro da cidade, um imóvel do mesmo tamanho sai por R$ 14.300 m². Devido a esses altos índices nos valores dos empreendimentos muitos consumidores e empresas se deslocam para outras regiões do estado.
"Além da elevação dos preços que estão em ritmo intenso, o que também vem incomodando a população são os problemas de mobilidade e a queda na qualidade de vida. Tudo isso aquece a economia e o mercado do interior e por consequência gera demanda por novos imóveis, tanto industriais como residenciais", explica Rodolfo Scamilla, diretor-presidente da Total Construtora S.A.
O interior paulista é o maior mercado consumidor do Brasil, responsável por mais de 15% do PIB do País. "São Paulo conta com diversos grandes centros urbanos além da capital, como Campinas, Sorocaba, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, São José dos Campos, entre outros. São regiões que dispõem de excelente infraestrutura e oferecem espaço para crescimento, cada vez mais raro na capital. Apresentam ainda, em comparação à capital, menores custos de produção para as empresas e maior qualidade de vida para seus habitantes", finaliza Scamilla.
Referência no mercado imobiliário, a Total atua há dez anos na região do Vale do Paraíba. Com grandes projetos em andamento, a empresa vem crescendo a cada dia nas áreas residenciais, comerciais e industriais.

VENDAS DE APARTAMENTOS NA REGIÃO CRESCERAM 15% NESTE ANO


Por: Michelly Cyrillo (michelly@abcdmaior.com.br)
Promoções de preços realizados pelas construtoras puxaram as vendas no primeiro semestre
As vendas de imóveis verticais novos no ABCD aumentaram 15% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2011. A pesquisa divulgada nesta terça-feira (04/09) pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) revela ainda que houve as promoções de apartamentos de luxo, iniciativa que influenciou positivamente o resultado. Por conta deste desempenho, os estoques estão bem abaixo da média.
Neste primeiro semestre foram vendidos 3.412 unidades. A quantidade é superior às vendas do mesmo período dos últimos três anos. Os apartamentos com dois dormitórios lideraram as vendas com 61% das unidades, seguido dos empreendimentos com três dormitórios com 33%. Já os apartamentos de quatro quartos, apesar de representar 4% das unidades, foi considerado pelo presidente da entidade, Milton Bigucci, os responsáveis pelo resultado positivo do período e também por eliminar os estoques. "Os apartamentos de luxo receberam ações de vendas com promoções de em média 15% mais baratos. E por isso os municípios que venderam mais unidades foram São Bernardo, São Caetano e Santo André com mais empreendimentos deste patamar".
Os apartamentos de luxo custam em média na Região de R$ 700 mil a R$1,2 milhão.
O estoque total de apartamentos é de 3.423 unidades. "Essas ações de vendas e os baixos lançamentos contribuíram para diminuir os estoques. É normal as construtoras esperarem diminuír os estoques para lançar outros empreendimentos. O estoque geralmente é de cinco mil unidades, então isso demonstra que essas ações foram eficazes", afirmou Bigucci.
Imóveis novos sobem em 2014
A disponibilidade de terrenos para os empreendimentos imobiliários no ABCD estão cada vez menor. Com as novas leis de zoneamento aprovadas em alguns municípios como São Caetano e São Bernardo, que restringiram o tamanho das construções, os novos imóveis poderão custar ainda mais caro.

Para Bigucci somente a partir de 2014 é que o setor enfrentará este problema, já que todos os projetos em andamento ou que ainda serão erguidos até esta data, já foram protocolados e aprovados nas prefeitura antes das alterações. "O terreno continuará com o mesmo valor, só que em um espaço que construíamos 40 apartamentos, poderemos construir a metade. Com certeza o custo disso acabará em parte revertida ao consumidor."

SETOR IMOBILIÁRIO PRESENTE NA CONFERÊNCIA NACIONAL DE QUALIDADE DE SERVIÇOS


Painéis vão discutir a importância da qualidade de serviços imobiliários. Quality Service Conference sedia também minicurso sobre
atendimento ao cliente
Dias 11 e 12 de setembro, acontece em São Paulo a Quality Service Conference - Conferência Nacional de Qualidade de Serviços, com a participação de representantes de grandes companhias e de entidades dos mais diversos setores, além de autoridades governamentais.
Parceria entre o Secovi-SP, a Lederman Consulting & Education e a Garrido Marketing, o evento pretende debater, pela primeira vez e de forma abrangente, temas relacionados à qualidade de serviços no Brasil, por meio de sessões plenárias, palestras e apresentação de cases de sucesso nacional e internacional.
Um dos destaques da Quality Service Conference é a presença do setor imobiliário. Por meio de dois painéis e um minicurso, empresários como Osvaldo Wertheim, Marcos Velletri e Yves Mifano mostrarão a importância da qualidade na entrega de obras, desde o atendimento no plantão de vendas até a assistência técnica. Gonzalo Fernandez (Fernandez Mera Negócios Imobiliário) e Eduardo Coelho (Consult/Cyrela) abordarão o sucesso de vendas na atividade imobiliária.
Minicurso
A iniciativa contará ainda com o minicurso "Atendimento ao Cliente Eficaz no Setor Imobiliário", aplicado por Roberto Venozo. No conteúdo, temas como: Cliente sempre tem razão? Quanto vale um cliente?; Lições de Harvard Business sobre atendimento; filme sobre atendimento e discussão; CRM, Valor do cliente, atitude do pessoal de linha de frente; diagnóstico de atendimento do setor imobiliário; Atendimento - casos difíceis: argumentação e negociação.
Painéis
A Quality Service terá palestrantes e debatedores das seguintes empresas e entidades: ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), ADVB-SP (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil), América Economia, AON, Banco do Brasil, Buscapé Company, Bradesco, Citi, CYM Yves Mifano Empreendimentos, Cyrela, Editora Abril, Editora Saraiva, Febraban, Fecomércio, Fundação Vanzolini, Fernandez Mera, Grupo Fleury, Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, Grupo Velletri, Grupo Zaffari, Herbalife, Hospital Samaritano, Locaweb, Nestlé, Nube, Omint, Luciano Wertheim Negócios Imobiliários, SAP, Shell Raízen e Ticket.
O evento integra a Semana Imobiliária, que acontece de 11 a 16 de setembro e é composta ainda pela Convenção Secovi, Fórum Urbanístico Internacional, Real Estate Showcase e a cerimônia de entrega do Prêmio Master Imobiliário.

AÇÕES FAZEM AS INVASÕES DE IMÓVEIS CAIR


Empresários reforçam segurança em cinco dos 12 imóveis problemáticos e ocorrências caem, segundo a Gama
PEDRO GARCIA – AMERICANA
Clodoaldo dos Santos |
Imóvel na Avenida Sete de Setembro, na área central, foi colocado à venda
Proprietários de casas e prédios abandonados no Centro de Americana decidiram tomar atitude para resolver o problema das invasões dos imóveis. Das 12 mapeadas como pontos de problemas na região central, a situação foi resolvida em cinco delas: duas residências já foram colocadas à venda e em outras três os donos resolveram reforçar a segurança para impedir a entrada de usuários de drogas, traficantes e prostitutas.
O presidente do Conseg (Conselho Regional de Segurança) e o chefe da Gama (Guarda Armada Municipal de Americana) relatam que a mudança causou queda nas ocorrências no local. “Estamos terminando um levantamento que mostra a queda no número de crimes e mesmo de ocorrências na região”, disse o presidente do Conseg, João Miletta.
O diretor da Gama, Adilson Bicalho, relatou que, enquanto as casas estiverem abandonadas, dificilmente as invasões chegarão a zero, mas que os números vêm diminuindo diariamente. “Os vizinhos não estão mais ligando para a Gama para reclamar. Nós mantivemos a frequência das nossas operações e isso, combinado com a atitude dos proprietários, está diminuindo as ocorrências”, disse.
REFORMA
O proprietário de uma das casas abandonadas e que eram invadidas pelos usuários de droga, que pediu para não ser identificado, informou que já pensava em vender o imóvel, porém não conseguia por conta de documentação. “Agora que eu acertei os papéis, consegui colocar à venda”, disse o dono, segundo comunicou o presidente do Conseg.
Miletta afirmou que em outros três imóveis, os donos estão colocando tábuas e correntes, bem como trocando as fechaduras e instalando outros equipamentos para evitar a invasão dos usuários de drogas, mendigos, prostituas e bandidos.
Segundo ele, quando os imóveis forem vendidos, os invasores devem desaparecer. “A pessoa que se interessar por comprar uma casa dessas, estará pensando em reformá-la. E, com a reforma, os invasores irão embora”, previu.
O CASO
Um mapeamento feito pela Gama, no início de agosto, apontou a existência de 12 imóveis abandonados no Centro da cidade, dos quais pelo menos oito deles são invadidos, diariamente, por usuários de drogas e moradores de ruas, ou utilizados como esconderijo por bandidos que praticam furtos e roubos na área central.
A partir disso, a Gama intensificou o cerco aos usuários de drogas da área central para impedir a invasão dos imóveis abandonados. Na ocasião, a instituição definiu uma área 200 metros abaixo e acima da linha férrea, ao longo de seis quilômetros de trilhos, como prioridade.
Além disso, a Gama intensificou as rondas da Operação Gama Protege na região para detectar os usuários de drogas e prevenir que furtos e roubos. A medida atendia reivindicação da população local, que reclamava que, apesar das rondas da Gama e da PM, a quantidade de assaltos, prostituição e tráfico de drogas estava tomando conta da região.
A patrulha acontece em toda a extensão da linha férrea, começando na altura da Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304) até a ponte da Suzano.

A ESCALA DE PREÇO DOS IMÓVEIS IRÁ CONTINUAR?


Euracy Campos NOTÍCIAS – Economia
Recentemente muito se tem discutido se é hora de vender ou comprar imóveis. O momento é bom para realizar o lucro? Os preços vão continuar subindo? Vão cair? Como o mercado imobiliário irá se comportar?
Nos últimos quatro anos em São Paulo e no Rio de Janeiro, os preços dos imóveis residenciais aumentaram 140% - dados da Capital Economics. Em 2009, a alta no valor das casas e apartamentos no país foi de 22%, a terceira maior do mundo e, em 2010, a valorização chegou a 25%. O Brasil ficou com o primeiro lugar no ranking das maiores altas, o que tornou o mercado imobiliário brasileiro o mais caro da América Latina. Em 2012, encerrou o ano com a segunda maior valorização de imóveis no mundo, um aumento real de 19,79% nos preços e ficou atrás apenas da Índia no ranking da variação dos preços realizado pelo site Global Property Guide, que auxilia investidores na busca de imóveis ao redor do mundo.
Mas afinal, os preços chegaram ao topo, ou, ainda, há espaço para valorização? Ou a tendência agora é que os preços se acomodem - ou até caiam? A combinação de fatores como anos de estabilidade econômica, renda em ascensão, inflação sob controle, queda histórica na taxa de desemprego média, baixa das taxas de juros que facilitam o acesso ao crédito, aumentaram a demanda por imóveis e consequentemente forçaram o aumento do valor dos mesmos.
Além da lei da procura e da oferta, outro ponto que impulsionou a alta foram os custos de construção que sofreram enorme pressão, com a escassez de mão de obra qualificada e perda de produtividade das construtoras, fora as próprias altas nos preços dos terrenos. Devemos lembrar que o mercado imobiliário é um mercado "descontrolado" quanto maior a oferta quer seja por terreno, material de construção ou mão de obra o preço sobe, não existe "órgãos reguladores" capazes de coibir os abusos. Outro ponto interessante a se destacar é que o aumento no preço dos imóveis no Brasil foi uma atualização dos preços em relação ao mercado internacional. Em um estudo recente a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, órgão ligado à Universidade de São Paulo, constatou-se que o mercado imobiliário começa a perder fôlego. A desaceleração fica evidente em seis das principais capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza.
Percebe-se hoje que o consumidor tem analisado melhor antes de comprar. Lançamentos que antes eram vendidos em um final de semana hoje levam em medias 60 dias. Outro aspecto importante é que apesar da ascensão da renda ela não acompanhou nem de longe o aumento do preço dos imóveis. Apesar de faltarem dados e pesquisas nesse sentido, em algumas regiões do País o preço de um imóvel custa o equivalente a 10 vezes a renda per capita da população. Mas qual é a realidade atual do mercado imobiliário? A de um país que é o segundo mais valorizado do mundo ou de mercado que começa a desaquecer?
Infelizmente não há uma resposta simplista para essa pergunta. O que verificamos em curto prazo é um ajuste do mercado, demanda moderada, as construtoras lançando menos e entregando mais pontualmente e, consequentemente a estagnação e queda dos preços. Não há de se ter um quebra dos preços dos imóveis, visto que não houve especulação para tal. Vamos ter um mercado mais equilibrado. Em longo prazo com a queda da taxa de juros e previsão de que o crédito imobiliário chegue a representar 14% do PIB, teremos novas altas nos preços dos imóveis.

IMÓVEL NA PLANTA: SONHO OU PESADELO?


O contrato de compra e venda, na maioria das vezes, prevê o prazo de tolerância de atraso na obra de até 180 dias
Rodrigo Karpat
A compra de um imóvel na planta é um sonho que pode se transformar em pesadelo caso os prazos de entrega do apartamento não sejam cumpridos. A negociação começa com a formalização da proposta de aquisição da unidade e com a consequente assinatura do compromisso de compra e venda. Porém, o que não se espera e ocorre muitas vezes, é o atraso na entrega do empreendimento e a cobrança de taxas e valores acima dos permitidos por lei. Estas situações têm se tornado constantes em consequência do aquecimento do mercado imobiliário e vêm ocasionando diversos problemas enfrentados pelos compradores com relação às construtoras.
O contrato de compra e venda, na maioria das vezes, prevê o prazo de tolerância de atraso na obra de até 180 dias. Um prazo que tem sido tolerado pelo Poder Judiciário. Porém, após este período assiste ao promitente comprador o direito a indenização pela mora da construtora, condenação esta costumeiramente aplicada pela justiça no valor correspondente ao valor da locação do bem. Ou seja, em uma remuneração mensal equivalente a 1% do preço ajustado do imóvel, contado após o período de tolerância de 180 dias até a efetiva entrega das chaves.
Outro direito que assiste ao comprador, que foi objeto de decisão do STJ, é que a responsabilidade pelo pagamento das cotas condominiais somente podem ocorrer a partir da entrega das chaves. Antes deste momento cabe a construtora quitar os débitos condominiais que passam a existir da instalação do condomínio, independente do que diga o compromisso de compra e venda. Na prática, as construtoras, após a instalação do condomínio, transferem a responsabilidade do pagamento das cotas condominiais ao comprador mencionado na cláusula existente neste sentido no contrato de compra e venda, quando não lançam a cobrança de despesas para custeio do prédio com base no contrato de compra e venda que "permite", em desacordo com o entendimento do STJ, a cobrança a partir do habite-se.
Algumas construtoras cobram ainda juros sobre as parcelas pagas antes da entrega das chaves, o que também é ilegal e já decidido pelo STJ. Somente após a entrega das chaves é que pode incidir juros. Até a entrega das chaves as parcelas podem sofrer a correção monetária pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC).
Goza o comprador do direito de rescindir o contrato a qualquer tempo, independente do atraso, conforme estipula a Súmula 01 do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP): "O compromissário comprador de imóvel, mesmo inadimplente, pode pedir a rescisão do contrato e reaver as quantias pagas, admitida a compensação com gastos próprios de administração e propaganda feitos pelo compromissário vendedor, assim como com o valor que se arbitrar pelo tempo de ocupação do bem".
Quando o consumidor/comprador optar em rescindir o contrato, independente de motivo, entende-se razoável a retenção de até 25% do valor. Porém, se existir quebra contratual por parte da construtora, por exemplo, no caso de atraso superior aos 180 dias de tolerância, o consumidor pode optar em rescindir o contrato e receber o valor integral pago devidamente corrigido.

BELEZA INTERIOR


A explosão do mercado imobiliário no Brasil fomentou o aparecimento e expansão de negócios que atuam diagonalmente no setor, mas lucram diretamente com ele, à semelhança da relação entre os gadgets da Apple e a profusão de marcas de cases, bolsas e outras miudezas que vestem os aparelhinhos. A carioca Lafem Engenharia, que atua na área de construção há 28 anos, percebeu a oportunidade em 2009 e montou uma nova empresa, dedicada exclusivamente a obras de alto padrão. A Prime Lafem, afirma Paulo Renato Paquet, diretor comercial, tem uma atuação restrita pela demanda, concentrada em casas e apartamentos na zona Sul do Rio e em cidades da Serra Fluminense, como Itaipava. Ainda assim, conseguiu bater neste mês a meta de contratos para o ano - R$ 20 milhões. A expectativa de faturamento bruto agora é de R$ 30 milhões, mais de três vezes maior que a registrada em 2011, de R$ 9 milhões. A companhia realiza projetos assinados por arquitetos - André Piva, Maurício Nóbrega e Cynthia Pedrosa, por exemplo -, que incluem planos de acústica, automação e acabamentos mais complexos, com tecnocimento, cerâmicas especiais (com aspecto de pedra ou madeira) e paginação com poucas juntas. A equipe própria conta com um superintendente, três arquitetos e seis engenheiros e as reformas custam no mínimo R$ 1 milhão. No portfólio da Prime Lafem estão uma butique Nespresso, o restaurante Le Saint Honoré e a unidade do Leblon da academia Bodytech. "O volume de negócios não é grande, mas as obras são de menor risco", diz o executivo. Os contratos da Prime Lafem representam pouco mais de 10% das vendas de Prime Engenharia. Para Paquet, ainda há espaço para crescer e chegar a 20%. As empresas têm razões sociais e sedes diferentes, mas são geridas pelos mesmos sócios - Paulo Renato Paquet, Fernando Lima e Roberto Seabra - e têm o mesmo CEO, Ernani Cotrim.

RESCISÃO UNILATERAL DE CONTRATO IMOBILIÁRIO É COERENTE


Por Adriana Vlavianos
Um impasse cada vez mais comum vem tomando conta do setor da incorporação imobiliária: a necessidade de uma rápida solução para os casos de compradores confessadamente em dívida com suas obrigações contratuais. Ao menos com relação àqueles que pagaram apenas o sinal ou pequenas parcelas do preço do imóvel, e, ao longo da construção não conseguiram honrar o compromisso assumido, ou não obtiveram aprovação de crédito para financiamento imobiliário no momento da entrega da obra.
Incorporadoras e compradores se veem diante de um dilema: a unidade não pode ser vendida a terceiros, pois está prometida àquele comprador, e este último não consegue pagar o preço, tampouco se liberar da obrigação, pois dificilmente vai receber de volta o que foi pago. Alguns deles até são inscritos nos órgãos de proteção ao crédito, por estarem em dívida com as prestações ajustadas, causando graves embaraços em sua vida cotidiana.
As soluções que se apresentam nem sempre são viáveis ou vantajosas: ações judiciais cujo valor da causa está vinculado ao valor do contrato, e honorários advocatícios proporcionalmente elevados, sem a garantia de concessão de liminar (tutela antecipada) para imediata liberação das partes e do imóvel, ou, no caso exclusivo das incorporadoras, leilões extrajudiciais igualmente custosos e que, por sua publicidade, ainda podem desvalorizar outras unidades ainda à venda no mesmo empreendimento.
Num cenário dinâmico como o do mercado imobiliário uma solução mais rápida, eficiente e menos onerosa se impõe: a rescisão unilateral, aquela que se dá automaticamente após a notificação do comprador concedendo-lhe o prazo previsto em lei para pagamento de seu débito. Rescisões dessa natureza vêm sendo vistas com maus olhos pelos órgãos de proteção ao consumidor e Poder Judiciário, mas sua instituição passa a ser coerente e adequada desde que afastados alguns pré conceitos nessa relação, que nem sempre refletem a realidade.
O primeiro, é que o comprador inadimplente é necessariamente hipossuficiente, aquele que sonhou com a casa própria ou com um segundo imóvel como renda complementar para sua aposentadoria. Essa premissa não é verdadeira. Pessoas nessa situação geralmente repactuam sua dívida de acordo com sua capacidade financeira ou negociam a devolução das parcelas pagas. As estatísticas constatam que grande parte dos consumidores na situação de inadimplência, hoje, tratam-se de especuladores que adquiriram unidades em lançamentos de empreendimentos imobiliários, para alavancar algum lucro com sua posterior venda, mesmo já sabendo de sua incapacidade financeira ao longo da construção ou ao final dela. Com a desaceleração das vendas e maior oferta de produtos, esse especulador encontra dificuldade em repassar sua unidade, e então recusa-se a celebrar amigavelmente a rescisão, na tentativa de ganhar algum tempo até que possa obter sucesso, obrigando a vendedora a ter que ingressar pelas vias judiciais a fim de ver garantido seus direitos, não importa o quanto a mesma flexibilize a devolução das parcelas do preço pagas.
A segunda ideia pré concebida é a de que as incorporadoras têm interesse em rescindir a contratação para vender novamente aquela unidade a preços mais inflacionados do que aquele previsto no contrato não cumprido. Outro equívoco. Como dito, a alteração da realidade do mercado, com as vendas reduzidas e concorrência em alta, tem levado incorporadoras a flexibilizarem ao máximo a repactuação de valores em atraso, numa tentativa de evitar que unidades voltem ao seu estoque. Essas empresas têm por objetivo projetar empreendimentos, ver suas unidades integralmente vendidas e seus contratos cumpridos. Recompra, adjudicação e unidades de volta ao estoque na maioria das vezes não fazem parte de seus planos, até porque implicam em um custo significativo para a administração de imóveis isolados, em empreendimentos que não são mais novos, e que, portanto, não mais dispõem de toda a publicidade de incentivo de vendas, como à época de seu lançamento. Além disso, imóveis cujo preço tenha sido em grande parte - ao menos a metade - pago pelo promitente comprador geralmente têm sua dívida repactuada, a fim de evitar às incorporadoras a disponibilização de quantias elevadas, para a retomada da unidade.
O terceiro e último empecilho encontra-se na pretensão das incorporadoras na imposição de cláusulas contratuais abusivas de retenção dos valores pagos, na hipótese de rescisão contratual por inadimplência no pagamento das parcelas do preço. Esses contratos são praticamente de adesão, onde não há muito espaço para o comprador discutir condições, além da forma de pagamento do preço, e geralmente contém disposições extremamente leoninas e desvantajosas. Além das retenções relativas às perdas materiais efetivamente envolvidas, como despesas administrativas, de publicidade, e tributos, muitos contratos prevêm, ainda, multas que chegam a até 50% do valor encontrado após tais retenções, sem qualquer justificativa para essa abusiva penalidade.
Nesse contexto, a aplicação da razoabilidade se faz necessária, até porque bom senso e rescisão unilateral não são incompatíveis, contanto que o contrato contenha essa previsão. Esgotado o prazo concedido para a quitação do débito, e desde que o comprador tenha sido pessoalmente dele notificado (ou nas formas previstas para sua notificação pela via judicial), impõe-se a possibilidade da rescisão da contratação, mediante a devolução de percentual adequado do valor das parcelas pagas -70 a 90% do preço pago, como vem decidindo o Poder Judiciário.
Não satisfeito com o valor da devolução, poderá o comprador, aí sim, perquirir em juízo o excedente que entende lhe ser devido, e até eventual indenização, caso o procedimento não tenha obedecido às formalidades legais. Tudo no tempo necessário à eventual condenação, podendo inclusive dispor de medidas previstas em lei para ver garantido o futuro recebimento de seu crédito. A agilidade desse procedimento, todavia, garantirá a rápida solução do impasse, com a liberação e venda da unidade a terceiros, evitando, assim, que se acumulem débitos condominiais e fiscais, sobre um imóvel desocupado, porém indisponível ao comprador e à incorporadora. Todos saem ganhando, ao final. Ou melhor, perdendo menos.

PREÇO DO ALUGUEL SE ASSEMELHA AO DE SP


Valor em Americana é apenas 6,6% menor que o da Capital; especialista vê alta na mensalidade em toda RMC
PEDRO GARCIA – AMERICANA
Vista aérea de Americana: crescimento do valor do aluguel foi de 50% em um ano, segundo pesquisa do Creci

O valor máximo pago para alugar uma casa de três dormitórios no Centro de Americana aumentou 50% no último ano. Com a alta nos preços, o valor do aluguel na cidade se assemelha ao da região central da cidade de São Paulo, com uma variação de apenas 6,6%.
Enquanto o preço máximo para alugar uma casa com essas características em Americana é de R$ 1,5 mil, em São Paulo o valor máximo do aluguel é 1,6 mil, segundo pesquisa do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) de junho deste ano.
No mesmo mês de 2011, o valor máximo do aluguel de uma casa, com as mesmas configurações era de R$ 1 mil, em Americana e de R$ 1,3 mil, em São Paulo, variação de 30%.
Já as casas com dois dormitórios no centro da cidade tiveram um aumento de 33,3%, em Americana, um crescimento maior que o da capital, onde o aumento foi de 11,7% nos preços (ver texto ao lado).
CRESCIMENTO
O economista Antonio Carlos Lobão, professor da PUC-Campinas, disse que o aumento do preço do aluguel está acontecendo em toda a RMC (Região Metropolitana de Campinas). De acordo com ele, a oferta de imóveis não está acompanhando o crescimento da população da região e, consequentemente, os preços estão subindo.
“A renda e a oferta de emprego na RMC aumentou muito. As pessoas estão se mudando para a região e tem salários cada vez maiores. Isso também contribui para o aumento do aluguel”, apontou Lobão.
O delegado do Creci em Americana, Rogério Armond, reiterou a opinião de Lobão e disse que o motivo de o preço do aluguel estar próximo ao de São Paulo se deve ao aquecimento da economia na região.
“Hoje a RMC e, consequentemente Americana, está em um desenvolvimento acelerado. Se levarmos em consideração o numero de habitantes da cidade, e a sua expansão territorial, podemos dizer que o aluguel (em Americana) está alto”, analisou Armond.
“Houve uma grande valorização nos imóveis de uma maneira geral, principalmente após o incentivo do governo com a habitação”, completou.
De acordo com o especialista, entretanto, o valor do município é um dos mais baixos da RMC. “A valorização patrimonial do imóvel em Americana tem sido alta e, em contrapartida, o valor do metro quadrado de aluguel não acompanhou essa valorização. Portanto, entendo que Americana tem um dos valores mais baixos de locação em comparação a outras cidades da região”, argumentou o delegado do Creci.
CENTRO
Lobão disse ainda que, por ser um “bairro consolidado”, o centro das cidades sempre tem um preço maior que as demais regiões. “Além disso, a região central fica perto de tudo. A pessoa pode ir a pé para os pontos comerciais, ou pegar um ônibus para qualquer lugar”, argumentou Lobão.

ROBERTO NASCIMENTO, NOVO CEO DO IMOVELWEB, FOI DESTAQUE EM PALESTRA, NO SECOVI-SP, SOBRE O USO DA INTERNET NO MERCADO IMOBILIÁRIO


O portal Imovelweb, representado pelo seu novo CEO Roberto Nascimento, marcou presença no debate sobre o uso da internet como ferramenta de vendas no mercado imobiliário, organizado pelo presidente do Secovi-SP, ontem (dia 5 de setembro).
setembro 6, 2012
O portal Imovelweb, representado pelo seu novo CEO Roberto Nascimento, marcou presença no debate sobre o uso da internet como ferramenta de vendas no mercado imobiliário, organizado pelo presidente do Secovi-SP, ontem (dia 5 de setembro). Com mais de 350 participantes, o evento foi sucesso de público demonstrando como os profissionais estão ávidos por informações sobre como potencializar suas vendas usando a internet.
"Durante os 5 anos em que trabalhei em uma imobiliária, o outro lado deste mercado, adquiri muita experiência e conhecimento. Nesse período, constatei que 30 a 40% dos negócios são fechados através da internet e esta participação só tende a crescer", afirma Roberto Nascimento que hoje oferece essa ferramenta para as imobiliárias, corretores e incorporadores interessados.
Para que a venda pela internet seja um sucesso, de acordo com o Roberto, é importante eficiência e agilidade no atendimento dado pela imobiliária para converter essa consulta em venda. "Um dos problemas mais graves é quando os leads gerados por um portal não recebem a devida importância. Por isso, é importante treinar os profissionais, corretores e imobiliárias, que trabalham com a internet, para potencializar esse atendimento", acrescenta.

BOOM DO MERCADO IMOBILIÁRIO FAZ CRESCER SERVIÇOS DELIVERY DE ESPORTE NOS “CONDOMÍNIOS-CLUBES”


Renée Beralde NOTÍCIAS – Demais
Serviço voltado ao bem-estar tem registrado crescimento médio de 60% ao ano. Crianças, adultos e idosos podem se beneficiar de aulas acompanhadas por profissionais capacitados
Nos últimos anos, o mercado imobiliário sofreu uma expressiva expansão e valorização. Em destaque, os empreendimentos que possuem infraestrutura de lazer. Os novos "condomínios-clubes" que, disponibilizam verdadeiros clubes privados, viraram objeto de desejo de muitos consumidores, por apresentar uma excelente relação custo-benefício.
Além da praticidade de ter todos os serviços - pistas de cooper, quadra de tênis, piscina, salas de ginásticas, SPA, entre outros ambientes como gourmet e espaços para o entretenimento de toda família - à total disposição, o conceito zela por mais qualidade de vida, segurança e conforto dos moradores. Atributos cada vez mais desejados por todos os perfis de clientes.
Inspirado neste modelo de negócio, George Procópio de Carvalho criou um serviço terceirizado para saúde e bem-estar. "Assim como os condomínios terceirizam segurança, limpeza, e demais serviços, criei um projeto para vender qualidade de vida para toda família. Sabia que o trânsito caótico da cidade, assim como a preocupação com a segurança, tornavam inviável a prática de qualquer atividade física", explica Carvalho.
Desde então, a Rent a Pro, atua em diversos condomínios em São Paulo com o "delivery" de saúde. Segundo George, a empresa desenvolve algumas sugestões de atividades, de acordo com os espaços disponíveis no empreendimento. São enviados professores, totalmente capacitados, para a modalidade escolhida pelos moradores.
"Neste projeto, é possível que os filhos estejam envolvidos em aulas de tênis, judô, futebol, natação, dentre outros, enquanto os pais realizam um treino com personal na academia ou, ainda, uma partida de tênis. Tudo isso a um preço muito acessível", relata Carvalho.
Na modalidade "all Iinclusive", os moradores podem pagar de R$ 80,00 a R$ 100,00 para ter atividades para toda família. O investimento é inserido junto ao valor do condomínio. Só nos últimos três anos, o modelo de negócio teve uma expansão, em São Paulo, de cerca de 60% ao ano. Caminhando a passos largos nesse mercado promissor, a Rent a Pro planeja duplicar o crescimento nos próximos anos.

ALTA DA INADIMPLÊNCIA NO SETOR IMOBILIÁRIO É FOCO DE ESCRITÓRIO


Andréia Henriques
SÃO PAULO
Depois da explosão do mercado imobiliário, escritórios de advocacia aproveitam o nicho de mercado que já se abre com a inadimplência dos consumidores. É o caso do Boin Aguiar & Soneghet Vlavianos Advogados, fundado em 2009 com foco no direito imobiliário e na inadimplência contratual. Atendendo a grandes e médias incorporadoras, a banca, no entanto, tem um diferencial: a filosofia é a da mediação e conciliação. "Focamos na resolução da questão, com uma linguagem mediadora. As empresas estão preocupadas em privilegiar a negociação e a conversa e em considerar as dificuldades de seus clientes", afirma a sócia Carla Zamith Boin Aguiar.
A briga no Judiciário é a última saída, mas antes há um trabalho de tentativa de diálogo e consenso. "O litígio é o ponto-limite, para situações inevitáveis. Mas com a base anterior de atuação temos um resultado melhor. Ela demonstra a boa-fé das empresas que tentaram solucionar o conflito e respeitaram o cliente", afirma Carla Aguiar.
Segundo as advogadas, o próprio Judiciário já tem mudado sua visão e levado em conta o diálogo e a solução diferenciada - além de ter interpretado que nem sempre o consumidor é o hipossuficiente (que tem o mínimo de condições financeiras) e que o mercado também depende dos pagamentos para pagamento de seus empregados.
Não havendo acordo, são colocadas em prática as medidas cabíveis, como leilão extrajudicial, ação de rescisão na Justiça ou rescisão unilateral do contrato. De 60% a 70% dos casos do escritório são solucionados e não precisam ser levados à Justiça.
"Quando os devedores são investidores que compraram as unidades apenas para especulação e não honraram com seus compromissos, já encaminhamos para o Judiciário para não haver perda de tempo", ressalta Carla. No entanto, quando existe diálogo, são abertas possibilidade de alternativas criativas. "Na mesa de negociação as possibilidades são maiores e o comprometimento também."
A sócia Adriana Vlavianos afirma que a proposta é fugir do conceito de escritório de cobrança. "O objetivo é defender o interesse da incorporadora, com foco especial à inadimplência no mercado imobiliário, mas escutando os clientes das empresas", afirma.
A aposta é seguir pelos próximos anos nesse nicho. "A tendência é de os escritórios se especializarem. No nosso caso, com o boom no setor imobiliário, a questão da inadimplência só deve crescer e chegar a níveis elevados. Estamos sempre vendo os reflexos do constante lançamento de empreendimentos. É uma bola de neve", diz Adriana.
A advogada afirma que antigamente as incorporadoras tratavam a questão da inadimplência com as empresas de cobrança, como são cobrados, por exemplo, os cheques sem fundos. "Hoje essa falta de pagamento é tratada de forma diferenciada das demais cobranças. As incorporadoras estão mudando e dando atenção a isso", diz Adriana.
O escritório lida com inadimplência do comprador e dos fornecedores de produtos e serviços nas obras particulares. Os clientes são, em sua maioria, incorporadoras de grande porte.
Além do imobiliário, outro carro-chefe do escritório é o direito de família, também com enfoque da linguagem mediadora do escritório - uma visão inovadora em uma área que usualmente traz um caráter de briga. "Prestamos um auxílio e uma consultoria quando, por exemplo, um casal pensa em se separar. Junto a isso existe acompanhamento para dizer quais os próximos passos e diminuir a tensão. Tudo é feito para propiciar o diálogo com a outra parte", destaca Carla.
A banca não atua no contencioso no direito de família; portanto, não advoga para as partes nesses casos. "É por uma questão ética. Ao iniciar o diálogo, firmamos um compromisso de que não vamos advogar para uma parte ou outra", explica Carla.
Segundo Carla, as questões em direito de família, se discutidas no Judiciário, trazem desgaste emocional que aumenta o conflito e por vezes não traz solução.
Altamente especializada, a banca pode ter nova área no próximo ano. Com apenas dois anos de atuação, já aumentou seu faturamento em 2011 em mais de sete vezes e a expectativa é manter o ritmo aquecido.
O escritório conta hoje com oito advogados (duas sócias) e já está em processo de expansão. Pela alta demanda de clientes, a banca deve triplicar seu número de profissionais até o início de 2013. O investimento, portanto, do próximo ano está voltado à infraestrutura interna e contratação de profissionais. A atuação do escritório é nacional, por meio de escritórios parceiros ou até mesmo por meio do uso de ferramentas que possibilitam mediações virtuais. Existe a possibilidade de estabelecer em 2013 uma unidade no Rio de Janeiro, local com inadimplência crescente.
O atendimento, por conta da especialização, é individualizado e personalizado. "Percebemos na abordagem pessoal com as incorporadoras que elas demandam um trabalho pessoal e diferente também com seus clientes", destacam as advogadas.

CAIXA CRESCE 409% EM LINHA DE EMPRÉSTIMO PARA A CONSTRUÇÃO


Voltadas para a compra de material de construção, as contratações da linha Construcard, da Caixa Econômica Federal, tiveram alta de 409% entre abril e agosto de 2012. Segundo os dados da Caixa, em abril o valor contratado pelo Construcard foi de R$ 127 milhões. Em agosto, chegou a R$ 647 milhões.
Em julho, o banco cortou os juros cobrados para financiar material de construção. A taxa mínima, que era de 1,96% ao mês, passou para 1,4% ao mês. A máxima, que era de 2,35% ao mês, agora é de 1,85% ao mês.
Na mesma época, a Caixa também ampliou o prazo máximo de financiamento, de 60 meses para até 96 meses.
Desde que as mudanças foram feitas, o volume médio contratado diariamente aumentou quase cinco vezes. O valor, segundo o banco, passou de R$ 5,8 milhões para R$ 27,7 milhões por dia. Só em agosto, cerca de 35 mil pessoas contrataram o financiamento. Em cinco anos, o Construcard foi usado por 1,2 milhão de famílias.
O financiamento pode ser contratado em lojas de material de construção conveniadas com a Caixa. A lista pode ser consultada no site do banco e não é direcionada somente para a compra de material de construção, mas também pode ser usada pelo cliente para a aquisição de móveis embutidos.
Segundo o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza, "os números demonstram o sucesso no reposicionamento do produto, reafirmando que a Caixa garante as melhores formas de acesso ao crédito para seus clientes e, no caso do Construcard, permite condições muito mais atrativas para construir ou reformar a casa".
Novo Presidente
O ministro da Fazenda Guido Mantega dará posse ao novo presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel Lanzarin, hoje.
Funcionário de carreira do Banco do Brasil, Ary Joel exercia a função de diretor de distribuição do banco. É graduado em gestão de serviços Executivos, com MBAs em Formação de Altos Executivos e Executivo em Gestão Avançada de Negócios.
Entre suas mais recentes atividades profissionais estão a de conselheiro do Sebrae Nacional, presidente da Comissão Nacional de Orientação do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas e vice-presidente da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE).

PREÇO DO IMÓVEL DEVE SE ESTAGNAR NA CAPITAL NOS PRÓXIMOS 4 ANOS


Os resultados financeiros apresentados pelas principais incorporadoras com ações na Bolsa não têm sido nada animadores.
Com o capital obtido com o lançamento de seus papéis no mercado financeiro há alguns anos, muitas empresas alteraram seus focos de lançamento, investindo em uma expansão para outros Estados jamais vista no setor, mas sem o retorno desejado.
Já as que apostaram em trabalhar com o chamado "mais do mesmo", ou seja, aplicar seus recursos em áreas geográficas e produtos em que já tinham experiência, tiveram resultados mais satisfatórios.
Em decorrência disso, muitas incorporadoras resolveram voltar agora para o conhecido "arroz com feijão". São Paulo retoma seu lugar como foco de investimentos dessas empresas, mas não é tão simples como antes atuar nesse mercado.
Como nos anos recentes houve um boom imobiliário nas regiões metropolitanas e um encarecimento (e também esgotamento) expressivo de áreas para incorporação, a taxa de retorno nas grandes metrópoles ficou menor, quando não inexistente.
Nesse cenário, há um impasse: baixas velocidades de venda e não viabilidade de novos empreendimentos.
E o alto nível de estoque de apartamentos prontos cria ainda mais barreiras para novos lançamentos.
Assim, é possível afirmar que a tendência para os próximos quatro anos é a redução no ritmo de vendas e, consequentemente, estagnação do preço por metro quadrado, o que significa, na prática, redução do preço real, devido ao efeito da inflação.
Para solucionar a vida das incorporadoras, a única saída é a inovação.
Ou as empresas trabalham na criação de empreendimentos considerados surpreendentes pelo consumidor ou o arroz com feijão não encherá mais a barriga dessas companhias.
DANIEL BRITTO é especialista em mercado imobiliário da FIA (Fundação Instituto de Administração).

IMÓVEL LEILOADO PODE CUSTAR METADE DO PREÇO


Especialistas recomendam cautela para participar dos 150 pregões feitos por dia em SP
O advogado André Xavier, 30, não titubeou ao entrar na disputa por um apartamento de 120 m², na região da Vila Mariana, que acabou arrematando por R$ 600 mil -aproximadamente 55% do valor de mercado.
O negócio foi fechado on-line, em menos de cinco minutos, por meio de um dos vários sites de leilão que existem hoje.
Seja virtual ou presencial, esse tipo de compra vem caindo no gosto de pessoas comuns e, sobretudo, investidores, atraídos pelos preços e pela comodidade da web.
De 100 a 150 imóveis
são arrematados por dia no Estado de São Paulo, de acordo com a consultoria Dr. Leilões. Para os próximo três meses, 300 já estão agendados apenas na capital paulista.
"A demanda é grande, temos feito dez leilões por dia", revela Fábio Zuckerman, sócio da Zuckerman, empresa que também faz pregões virtuais e registra 1 milhão de visitas por mês em seu site.
Quem quiser começar a dar os primeiros lances pode procurar, além das empresas especializadas, os principais bancos brasileiros, que oferecem centenas de oportunidades todos os meses.
No entanto, especialistas recomendam cautela para que o sonho do imóvel mais barato não se transforme em um grande pesadelo.
A principal desvantagem da compra por leilões é que a ocupação do imóvel quase nunca é imediata. Retomados após calotes no financiamento ou por dívidas de IPTU e condomínio, os bens dificilmente encontram-se liberados. E é do comprador a responsabilidade de negociar a saída do ex-proprietário.
Em alguns casos, é preciso acionar a Justiça e aguardar até dois anos.
"Sou adepto da política da boa vizinhança. O melhor é tentar chegar a um acordo", recomenda um investidor que arrematou neste ano uma casa em Alphaville por metade do valor de mercado e que prefere não se identificar.
"Em outras compras, já deixei a pessoa ficar mais dois meses e depois paguei por toda a mudança."
Outra dica importante é ficar atento aos custos da compra por leilão que vão além do preço do imóvel: a comissão do leiloeiro (5% do valor do bem), as taxas dos cartórios e o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (juntos, podem somar 6%).
"OUTLETS" VIRTUAIS
Outra alternativa para pagar menos nos imóveis são os "outlets" virtuais.
São sites que anunciam unidades que sobraram de lançamentos recentes, com desconto de até 30%.
A RealtON) e a Homes4less, por exemplo, trazem opções de R$ 170 mil a R$ 12 milhões na capital paulista.
Diferentemente das empresas de leilão, os sites podem agendar as reuniões entre o comprador e as construtoras e acompanhar o processo de venda, conforme o caso.

BRADESCO APOSTA EM IMÓVEIS PRÓPRIOS PARA AMPLIAR GANHOS


Com o novo cenário de queda da taxa básica de juros (Selic) e do spread bancário, o Bradesco busca alternativas para manter e ampliar seus ganhos. Uma das formas encontradas recentemente foi a criação da BSP Empreendimentos Imobiliários. Segundo o presidente da Bradesco Seguros, Marco Antônio Rossi, o intuito é ampliar a estrutura dos imóveis próprios para potencializar o valor e, assim, elevar os ganhos dos acionistas e dos ativos da seguradora, além da criação de novos produtos financeiros, como um fundo imobiliário que deve ser lançado em breve.
A informação foi passada pelo executivo durante o encontro Apimec, realizado em São Paulo para analistas e investidores da instituição financeira.
Atualmente, o grupo Bradesco possui 827 empreendimentos próprios, que somam o valor de custo de R$ 1,3 bilhão. "Primeiro, vamos ampliar a estrutura e, em um segundo momento, o acionista poderá investir por meio de fundos imobiliários", disse Rossi. Para exemplificar, o executivo mencionou um terreno no qual está instalada única agência: "Pode ampliar para 20 andares além da agência e potencializar com ganhos de aluguel".
Em relação ao segmento de seguros, Rossi afirmou que será uma oportunidade para potencializar os ativos, já que estes poderão ser investidos nos empreendimentos imobiliários. "Gera hedge adequado para a seguradora, porque temos aposentados, por exemplo, que terão ganhos no longo prazo e, assim, promovemos uma otimização dos ativos", comentou.
Questionado pelo DCI se a criação da BSP Empreendimentos Imobiliários tem relação direta com a queda da Selic, já que o resultado financeiro da seguradora tende a ser menor com a diminuição dos rendimentos das aplicações em Renda Fixa, o presidente da Bradesco Seguros declarou que esse não é o principal motivo, mas um complemento. "É uma oportunidade que surge."
No atual momento, há dois projetos em andamento, um dos quais é em Alphaville, com 32 mil metros quadrados e direcionado para a ocupação de lojas e escritórios. Também voltado para o ramo de salas comerciais, o segundo projeto está localizado no Rio de Janeiro, na região de Visconde de Pirajá, e tem cerca de quatro mil metros quadrados.
Sobre o desenvolvimento do ramo de seguros dentro do grupo Bradesco, Marco Antônio Rossi afirmou que a participação deve permanecer em torno de 30%, mesmo com a expansão acelerada do mercado. "Os negócios são diferentes [seguros e bancário] e prevemos uma manutenção, até porque o setor financeiro deve crescer também." No mercado segurador, o Bradesco possui 24,9% de market share, com faturamento de R$ 20,988 bilhões, alta de 20,1% contra o primeiro semestre de 2011.
Estratégia
Com 4,650 mil agências, 40,476 mil postos do Bradesco Expresso e 65,370 mil pontos de atendimento, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, falou na Apimec sobre o foco da instituição no crescimento orgânico. "A rede de distribuição é o eixo central dos negócios do Bradesco."
Apesar da revisão para baixo das projeções de expansão no segundo semestre, Trabuco acrescentou que os últimos 12 meses foram "auspiciosos" (sic). "Nosso ativo cresceu R$ 141 bilhões, a carteira de crédito R$ 46 bilhões e a carteira de investimento mais R$ 23 bilhões. O valor das ações de mercado evoluiu ainda R$ 23 bilhões no período", afirmou.
Questionado por um investidor presente no encontro Apimec sobre a competição com os bancos públicos, que apresentaram forte expansão da carteira de crédito no segundo trimestre, Trabuco foi enfático ao dizer que é acirrada, mas não arrefeceu os ânimos. "Estamos vivendo um ciclo em que o aumento da competição bancária tem sido acentuado. O Bradesco sempre se coloca, mas é evidente que possuem [instituições públicas] outra estrutura de funding e acionistas controladores. Respeitamos, mas o relacionamento [com clientes] está entre as razões que a gente consiga competir nesse mercado", comentou.
Já Maurício Machado de Minas, diretor-executivo-gerente do banco, acentuou que o desenvolvimento dos canais digitais é o novo caminho da instituição. "Somos um país de classe média e de jovens, então há uma dinâmica diferente. Hoje, 91% das transações estão nos canais digitais e temos o foco em enxergar o novo cenário, prestando bom serviço."
O executivo acrescenta que, por dia, 256 milhões de transações são realizadas nesses canais, que incluem as redes sociais, telefone, caixas eletrônicos (ATMs), entre outros. De 2007 ao primeiro semestre de 2012, o Bradesco investiu R$ 18,5 bilhões em infraestrutura e tecnologia da informação, com mais R$ 5 bilhões orçados para os próximos meses.
O economista-chefe da instituição, Octávio de Barros, projetou ainda o cenário econômico brasileiro para os próximos meses. Segundo o economista, problemas atípicos podem ter afetado negativamente em um ponto percentual o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012.

OS BANCOS PÚBLICOS E OS EMPRÉSTIMOS IMOBILIÁRIOS


A presidente Dilma Rousseff, comemorando a contratação de mais 1 milhão de habitações no quadro do Programa Minha Casa, Minha Vida, assegurou que até o fim do seu mandato poderá oferecer um total de 2,4 milhões de casas, mostrando sua satisfação com um programa de investimento social que aparentemente funciona.
Na véspera, viera a notícia de que, respondendo ao apelo do governo federal, as instituições financeiras aumentaram em 70% seus créditos no segundo trimestre. Isso representou R$ 93 bilhões suplementares, com os organismos oficiais de crédito respondendo pela maior parcela: aumento de R$ 29 bilhões, da Caixa Econômica Federal, e de R$ 35 bilhões, do Banco do Brasil.
A maioria dessas operações de crédito, especialmente as da Caixa Econômica, foi de financiamento habitacional, em particular do Minha Casa, Minha Vida.
Os bancos públicos não só aumentaram seus volumes de crédito, como baixaram o custo, para forçar os bancos privados a seguirem o exemplo.
Utilizar os bancos públicos para dar um alento à economia não é condenável em si, desde que essa prática esteja no limite de risco aceitável, com uma remuneração que ponha os bancos públicos ao abrigo de problemas de insolvência e com reservas suficientes.
Como se sabe, o Minha Casa, Minha Vida oferece unidades de habitação para os mutuários que estejam classificados em três categorias: a mais baixa paga R$ 1,6 mil por mês; a segunda, R$ 3,1 mil; e a mais alta, R$ 5 mil. O programa foi implantado num momento em que a insolvência era muito limitada. E, quando ela apareceu, o mutuário, com medo de perder sua habitação, considerou que a prestação da casa era a última despesa a ser cortada, deixando a inadimplência para outros tipos de crédito.
Mas a amplitude recente assumida por essas operações nos leva a indagar se os bancos públicos constituíram as reservas prudenciais necessárias, levando em conta que são operações de longo prazo e cujo risco poderá aumentar com o passar dos anos. A ameaça maior é o desemprego do mutuário, numa conjuntura econômica que até agora não oferece boas perspectivas.
Nos bancos privados, as operações de crédito imobiliário são feitas com parcimônia e cercadas de todas as garantias, e a principal delas é o valor do imóvel em construção. Os bancos oficiais, por sua vez, não seguiram essa política e contam mais com a intervenção do Tesouro em caso de dificuldades.

GOVERNO ELEVA SUBSÍDIOS DO "MINHA CASA" PARA FAIXA DE RENDA MAIS BAIXA


O governo federal decidiu subsidiar ainda mais a compra da casa própria para as famílias de menor renda do programa Minha Casa, Minha Vida. Os beneficiários, com orçamento mensal de até R$ 1,6 mil, vão comprometer apenas 5% de seu rendimento, durante dez anos, com pagamento de prestações. O restante - 95% do valor do imóvel - será bancado pelo Executivo. Antes, as famílias tinham que reservar 10% da renda. A parcela mínima paga caiu de R$ 50 para R$ 25.
Com a iniciativa, a área econômica pretende acelerar a execução do Minha Casa, Minha Vida, o que implica aumento de investimentos. Além disso, o governo quer abrir uma margem para aumento do consumo das famílias atendidas. A avaliação é que essas iniciativas ajudarão na retomada da economia brasileira. Segundo uma técnica do governo federal, a alteração não está relacionada ao aumento da inadimplência.
O maior volume de subsídio para as famílias do Minha Casa, Minha Vida foi garantido por meio de decreto presidencial, publicado ontem no "Diário Oficial da União". O impacto da medida na expansão das despesas do governo não foi divulgado.
No programa de rádio "Café com a Presidente", Dilma Rousseff explicou que uma família que tem renda de R$ 500 por mês, e recebe uma casa de R$ 60 mil, agora vai pagar uma prestação mensal de R$ 25 durante dez anos.
"Essa casa, no fim do período, terá custado R$ 3 mil para essa família e o governo terá pago os outros R$ 57 mil. Para as famílias com renda até R$ 3,1 mil, a ajuda do Executivo chega a R$ 23 mil", disse a presidente.
"Nessa segunda faixa (até R$ 3,1 mil), nós ainda entramos com o dinheiro para reduzir os juros e o valor do seguro, usado nos casos de morte, invalidez ou quando a família perde a sua renda por um período. Já para a última faixa, onde estão as famílias que recebem de R$ 3,1 mil a R$ 5 mil, o governo também paga uma parte do seguro", afirmou a presidente.
O decreto deixa claro ainda que o percentual de comprometimento de renda, assim como o valor da prestação mensal, pode ser alterado por meio de ato conjunto dos ministérios das Cidades, Fazenda e Planejamento.
Além disso, o governo elevou de R$ 1,6 mil para R$ 3,1 mil o valor da renda para que famílias vítimas de enchentes, ou que vivem em áreas que precisam ser desapropriadas por conta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), recebam subsídios integrais para a aquisição da moradia.
Se a família for retirada de um imóvel legal, a quitação do imóvel é imediata, ou seja, a propriedade pode ser vendida com mais facilidade pelo proprietário. Caso o imóvel esteja em uma área ilegal, o subsídio do governo será liberado no decorrer de 120 meses, ou seja, a moradia não poderá ser vendida antes desse período. Caso o beneficiário opte por uma quitação antecipada, perderá o subsídio concedido pelo governo federal.
Dilma ressaltou ainda que, em agosto deste ano, foi atingida a marca de 1 milhão de casas e apartamentos construídos pelo Minha Casa, Minha Vida. De 2011 até agosto de 2012, foram contratadas 860 mil novas moradias.

4 FORMAS DE DRIBLAR OS PREÇOS ELEVADOS DOS IMÓVEIS


SÃO PAULO - Com a forte valorização dos imóveis na última década, o sonho de ter uma casa própria que caiba no orçamento se torna uma tarefa que exige dedicação. De acordo com o Índice Fipe/Zap, em São Paulo, por exemplo, entre fevereiro de 2008 e julho de 2012, a valorização no m² acumulou 144,1%. No Brasil, no último ano, o crescimento foi de 17,1%.
Ainda que os atuais valores desanimem muita gente, existem diversas opções de imóveis que podem sair mais barato - ainda que alguns cuidados sejam necessários. Veja a seguir algumas opções:
Na Planta
Para o vice-presidente de habitação econômica do Secovi-SP, Flávio Prando, os imóveis ainda na planta "são a melhor opção para quem quer economizar, pois a propriedade valoriza durante o tempo de construção e existe a possibilidade de fazer um financiamento que cubra até 85% do seu valor". Com o imóvel na planta é possível decorá-lo do seu jeito e escolher, no caso de apartamentos, o andar, face norte ou sul (quantidade de incidência de luz solar ao longo do ano) e a quantidade de vagas.
Mas fique de olho no contrato e no tempo previsto para a entrega do imóvel, já que muita gente tem tido problema com essas cláusulas. Em caso de atraso ou defeito no imóvel, o responsável é a incorporadora. Também analise com cuidado as promessas de valorização futura do imóvel. Com os preços hoje em patamares elevados, as perspectivas de novas altas diminuem.
Imóveis usados
Os imóveis usados, além de serem mais baratos do que os novos (valor que varia de acordo com as condições do imóvel), possibilitam a negociação com o proprietário, que dependendo dos motivos da venda, pode aceitar um valor menor do que o esperado.
Porém, é preciso ficar atento com o estado de conservação da propriedade, pois, normalmente, é necessário fazer alguns consertos que podem sair caro. Verifique as instalações elétricas e hidráulicas, rachaduras e infiltrações. Reformas também são comuns quando se trata de imóveis usados, pois eles não costumam ser do jeito que o comprador deseja. Nesses casos, faça as contas do que precisa de conserto e do que necessita ser reformado e inclua no seu orçamento.
Feirão
A vantagem dos feirões de imóveis é que, além de os proprietários oferecerem descontos, você pode realizar o processo de aquisição num único lugar, pois lá estarão imobiliárias, cartórios e responsáveis por análise e liberação de créditos.
Caso esteja interessado em adquirir uma casa em feirão, compare os preços e pesquise as taxas de juros, que mudam conforme o valor do imóvel e do financiamento. A diretora comercial da Imobiliária Lello, Roseli Hernandes, afirma que os feirões são ótimas oportunidades. "Em um feirão que realizamos, os proprietários ofereceram até 30% de desconto", afirmou.
Com a redução na velocidade de vendas, as próprias incorporadoras também têm realizado feirões mais constantes. Em geral, os imóveis colocados à venda com os maiores descontos são aqueles mais difíceis de vender - como apartamentos no primeiro andar.
Leilão
Nos leilões é possível encontrar imóveis um pouco mais baratos. Mas é preciso tomar cuidado, pois muitos ainda estão ocupados, e a compra pode virar uma briga judicial. Faça uma visita antecipada ao local para averiguar o estado de conservação da propriedade, as condições de venda, formas de pagamento, levantamento de dívidas, comissão do leiloeiro, impostos e modelo de contrato. Se não for possível visitar o imóvel porque o atual ocupante não deixa, é melhor desistir. Também tome muito cuidado para não se empolgar no dia do leilão e fazer propostas acima do razoável apenas para não perder uma oportunidade. Os bancos e a Justiça estão sempre realizando leilões de imóveis retomados. Então não é preciso fazer loucuras.
Cuidados principais
Mesmo aqueles que não querem economizar na compra de um imóvel devem tomar alguns cuidados. O comprador precisa saber de quanto é seu orçamento e se é possível acrescentar na planilha de gastos, mais essa conta. Na opinião do educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, "tudo começa com uma análise do seu padrão de vida para saber qual é o valor que cabe no seu bolso e o quanto você está disposto a investir".
Além disso, lembra, é preciso analisar o custo de vida no novo local, pois, caso o comprador esteja querendo se mudar para um bairro ou cidade com infraestrutura melhor, o custo de vida pode subir de 20% a 30%, se for levado em contra transporte, segurança, preço dos supermercados e drogarias.
Depois de analisar o orçamento e decidir o quanto está disposto a gastar, é preciso pesquisar e conhecer muitos locais. Para Roseli Hernandes, "é importante buscar uma imobiliária especializada na região em que você deseja adquirir o imóvel, pois ela vai te ajudar a encontrar o local que melhor se encaixa com o seu perfil".

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