COMO COMPRAR A CASA PRÓPRIA !

Poupar e pesquisar são os primeiros passos para quem busca adquirir um imóvel.

O primeiro passo para quem sonha com a casa própria é poupar. "Não tem outro jeito, é preciso guardar o dinheiro", afirma Jeane Machado, superintendente de incorporação da ACS. E para saber quanto é preciso guardar, o comprador precisa saber qual tipo de imóvel procura, qual o custo e até quanto poderá gastar. "Juntar dinheiro sem saber o quanto precisa é complicado - é mais difícil para poupar. É preciso ter meta", alerta Jeane.

Para conseguir o financiamento de um imóvel pronto é preciso dar de entrada cerca de 20 a 30% do valor do imóvel. "O ideal mesmo é ter 50% do valor do empreendimento - pois aí o cliente consegue juros menores e diminui o tempo de financiamento que vai variar de 10 a 30 anos, dependendo da renda do comprador".

Outra opção é comprar o imóvel na planta. "Você paga para a construtora até que o empreendimento fique pronto, depois entra o financiamento", explica a executiva. Mesmo assim é preciso ter poupado. "Normalmente durante o período da obra o cliente paga 20% do valor final do contrato em parcelas mensais e anuais. Este prazo varia de 24 a 36 meses e permite que o cliente se programe para o financiamento que irá assumir ao final da obra".

Não cumprimento do contrato

Pesquisa divulgada pela Associação dos Mutuários de São Paulo registrou aumento de 60% nas reclamações contra as construtoras por não entregarem o imóvel no prazo. Com a alta demanda por imóveis e o grande número de lançamentos do mercado imobiliário: mão de obra e material tem sido uma preocupação constante para os construtores. Com isso, as construtoras têm iniciado as obras cada vez mais cedo do que o necessário e mesmo assim ainda tem que correr para conseguir cumprir os prazos. "É uma situação frustrante para todos, pois o comprador faz planos, cria expectativas e esse tipo de problema acontece. O incorporador, por sua vez, quer entregar o imóvel, fazer o repasse e trabalhar em novos projetos, já que o aumento do prazo da obra também gera desgaste e prejuízo para ele", explica Jeane.

Mas dá para fazer negócio seguro, sem dor de cabeça e com garantia de entrega dentro de um prazo legal. "A sugestão é ler e entender o contrato antes de assinar. Além disso, fazer uma boa pesquisa sobre a incorporadora da obra: checar a credibilidade, prazo de entrega, qualidade dos serviços etc. São cuidados básicos que tomamos no início para não ter problemas no futuro", destaca.

Dica

Caso o cliente não possa contratar um advogado para avaliar o contrato, deve contar com a ajuda da empresa que está vendendo o imóvel para dirimir todas as dúvidas ou ainda com os departamentos de defesa do consumidor que oferecem esse tipo de consultoria em todo o país. "O comprador que não se sentir seguro, pode buscar esse serviço e verificar se o processo está sendo feito de maneira adequada", finaliza.

Sobre a ACS

A ACS Incorporadora é uma empresa controlada pelos acionistas do Grupo EMS Pharma, que atua no segmento de Incorporação Imobiliária, de grande potencial de crescimento no país, desenvolvendo soluções de imóveis nos diversos padrões. Localizada em Campinas, a ACS faz uso do conceito de modernidade com sustentabilidade e criatividade, para desenvolver soluções de projetos, construções e incorporações.

Assumindo um forte compromisso com a sociedade e o meio ambiente, a ACS tem buscado intensamente novas tecnologias. Os serviços prestados pela empresa estão em constante evolução, com foco na maximização da sua eficácia, aliada aos cuidados com seus integrantes, o meio ambiente e a responsabilidade para com a comunidade.

Para a ACS, não basta construir habitações, é preciso desenvolver soluções, com projetos rentáveis, que aliem redução de custos, velocidade de realização e qualidade, respeitando o meio ambiente.

A ACS prima pelo desenvolvimento de projetos imobiliários bem resolvidos, inovadores, com soluções simples, que atendam às necessidades das pessoas. Segurança, lazer e conforto estão entre as prioridades dos projetos da ACS, que contemplam itens diferenciados nas áreas comuns, além de ampla área verde.

VENDA DE IMÓVEIS NO ABC CRESCE 8% EM 2011

O setor imobiliário no ABC registrou forte expansão no ano passado. A venda deimóveis cresceu 8% em 2011, em relação ao ano anterior. O ritmo acelerado de expansão do setor imobiliário deve continuar na região em 2012. A previsão é do presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC, que acredita que a demanda por habitação se manterá aquecida neste ano.

Em entrevista exclusiva ao RD, Milton Bigucci demonstrou otimismo. "Desde 2007 o mercado de imóveis no ABC está muito forte. Só teve uma pequena diminuição em função daquela crise internacional. Os números que temos de 2007 a 2010 são ótimos", revela Bigucci. Durante este período foram vendidas cerca de 8 mil unidades no ABC.

Na visão de Bigucci, o boom imobiliário que ocorre na região e em todo o País não tem data para acabar, apesar de alguns especialistas temerem que a alta da demanda - e dos preços - não vai durar para sempre.

"O preço do imóvel não vai abaixar nunca. Você acha que um dono de terreno vai abaixar o preço do terreno? O trabalhador da construção civil que agora se acostumou a ganhar bem vai abaixar o salário? Não tem mais volta, isso é progresso, é desenvolvimento", afirma o empresário. O mercado aquecido reflete no bom desempenho das construtoras que atuam no ABC, entre elas a Construtora MBigucci, presidida por Milton Bigucci. Em 2011, a empresa bateu todos os recordes de vendas. O desempenho deve ser ainda melhor neste ano.

"Esperamos lançar praticamente o dobro do que foi lançado em 2011. Um volume muito maior do que aquilo que nós já temos no mercado. Já temos os terrenos e os projetos aprovados para poder fazer os lançamentos", projeta o dirigente da construtora, que tem 65% dos imóveis comercializados no ABC, 30% estão localizados na cidade de São Paulo e 5% no Interior.

Mão de obra é o desafio

Na entrevista concedida ao RD, Milton Bigucci falou sobre os desafios enfrentados pelo setor imobiliário da região. Um dos problemas é que as construtoras estão se deparando com falta de mão de obra. "O empregado não estava preparado para enfrentar esse desenvolvimento que aconteceu nos últimos quatro anos. Não existia gente suficiente, de qualidade, para enfrentar isso. Hoje temos essa preocupação: conseguir mão-de-obra", avalia.

Outro desafio é se adaptar às mudanças que estão sendo adotadas por algumas cidades da região, com o objetivo de limitar a verticalização. Cidades como São Bernardo e São Caetano, por exemplo, adotaram a ferramenta da outorga onerosa - o construtor é obrigado a pagar um valor para a prefeitura caso o edifício passe de uma altura pré-determinada pela Prefeitura.

"O grande problema é que só se olham os grandes prédios. O foco deveria ser direcionado para os meios de transporte, para as vias públicas", acredita Bigucci. "A habitação é uma necessidade básica do cidadão, mais importante que o carro. Parece que se visualiza sempre muitos prédios estão sendo feitos", completa.

Secovi

O empresário Milton Bigucci foi reeleito no mês passado para novo mandato na diretoria do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), no biênio 2012/2014.
"Vamos continuar lutando para que todo esse segmento registre crescimento, que tenha um valor cada vez maior. Não precisa mudar muita coisa. O setor se presta a fazer habitação e emprego. Não tem utopia no meio, só tem coisa concreta", afirma o representante do sindicato na região.

NAS RUAS, OS "CAÇADORES DE IMÓVEIS"

Escassez de apartamentos e casas muda comportamento do mercado imobiliário, reeditando uma prática que foi comum no carro usado.

A forte procura de imóveis para comprar ou alugar mudou o comportamento do mercado. Hoje são os corretores que saem à caça de imóveis, repetindo uma prática comum no passado com carros usados. Há imobiliárias que criaram equipes só para isso, chamadas de "house hunters". Outras põem carros na rua com placa anunciando o interesse por imóvel. Também é enviada carta ao morador para sondar possibilidade de negócio.

A escassez de imóveis usados para locação ou compra tem impacto nos preços. No mês passado, o preço médio do m² de apartamentos para compra subiu 1,5% em seis capitais do País e no Distrito Federal. Em 12 meses até fevereiro, acumula aumento de 24,8%, segundo o Índice FipeZap de preços de imóveis anunciados na internet. Na locação, o quadro é semelhante. O preço do m² em fevereiro subiu 1,2% em São Paulo e 1,37% no Rio, com alta em 12 meses de 12,6% e de 20,2%, respectivamente.

"Houve desaceleração no ritmo de alta dos preços de compra de imóvel do primeiro para o segundo semestre de 2011, mas, mesmo assim, a expansão mensal na faixa de 1% supera a inflação", diz o coordenador do índice e pesquisador da Fipe, Eduardo Zylberstajn. Diante da forte procura por imóveis, ele acredita que os preços continuem subindo ao longo deste ano.

A imobiliária Lello, por exemplo, com 17 filiais em São Paulo, deixou de atender cerca de 300 clientes no em janeiro e fevereiro porque não tinha imóveis adequados às necessidades dos clientes, diz a diretora, Roseli Hernandes. "Apartamento de dois dormitórios para locação falta em todas as regiões."

A saída encontrada para resolver a escassez de imóveis para venda foi criar um departamento só voltado para captá-los. São 24 corretores, metade trabalhando para locação e metade para venda, que percorrem os quatro cantos de São Paulo para descobrir oportunidades de negócio. Roseli conta que esse serviço para compra e venda começou a funcionar faz quatro meses.

Lançamento. A 2House Imóveis é outra que está à caça de imóveis. O diretor da empresa, Bial Pessoa, conta que coloca nas ruas carros com placas anunciando o interesse de compra e venda de imóveis. Além disso, os 17 corretores da empresa mandam cartas aos moradores de edifícios inteiros. O texto sucinto diz ao morador que há pessoas interessadas em comprar o imóvel e, caso haja interesse, pede para que entre em contato.

"Já mandamos 20 mil cartas e tivemos um retorno de cerca de 15%", explica Pessoa. Egresso do mercado de imóveis novos, o corretor abriu a própria imobiliária em julho do ano passado e, segundo ele, decidiu usar na sua empresa uma estratégia mais agressiva, semelhante a do mercado de imóveis em lançamento. "Não se trata de um trabalho de arrastão", pondera.

A escassez de apartamentos usados para venda foi o que motivou esse trabalho para formar um grande banco de apartamentos, diz Pessoa. Ele explica que a procura por usados cresceu porque o preço do m² do imóvel no lançamento hoje se equipara ao do imóvel pronto. Com isso, houve uma migração da procura dos novos para os usados.

Seis anos atrás, lembra ele, o preço do m² do lançamento era 40% menor que o do imóvel pronto. Mas, com o aumento de custo de terreno e da mão de obra, as cotações se equipararam. Resultado: os compradores começaram a achar mais vantajoso comprar o imóvel pronto, que pode ser alugado ou destinado a uso próprio imediatamente.

"Hoje o mercado está líquido, o giro cresceu com a maior oferta de financiamento", diz Lucas Penteado, diretor da Pronto, marca de imóveis de terceiros do Grupo LPS Brasil. Segundo ele, não há falta de imóveis. O que existe é mais pessoas querendo comprar e querendo vender.

Uma das alternativas seguidas pela empresa para atender esse maior volume de negócios com usados foi a criação de uma escola para os corretores. Batizado de "Academia Pronto", o curso dura um mês e metade do tempo é destinado a ensinar os alunos a captarem imóveis no mercado.

"Só se forma aquele aluno que consegue obter 20 imóveis na carteira", conta Penteado. Ele observa que não adianta ter imóvel fora do preço, e o importante é a qualidade. Pelo projeto-piloto lançado em São Paulo, já passaram 30 do 500 corretores da empresa. A meta é expandir o curso para as demais filiais.

FRANQUIAS IMOBILIÁRIAS ALAVANCAM SETOR DO FRANCHISING NACIONAL.

Elas foram as grandes responsáveis pelo aumento de 35% no faturamento do setor de móveis, decoração, presentes e imobiliárias.

As franquias imobiliárias foram as principais responsáveis pelo aumento de 35% no faturamento do setor de franquias relacionadas a móveis, decoração, presentes e imobiliárias em 2011. A constatação é da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

O boom da construção civil pelo qual o País ainda passa, os grandes investimentos em infraestrutura devido à Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, a expansão do crédito imobiliário e o déficit habitacional foram os fatores que influenciaram a multiplicação das franquias imobiliárias no País.

Em 2011, a RE/MAX Brasil se consolidou como a maior rede de franquias imobiliárias do País em unidades comercializadas. A empresa fechou o ano com 170 franquias, das quais 113 em operação. Somente no ano passado, a RE/MAX comercializou 45 novas unidades e foram abertos 66 pontos (alguns frutos de contratos firmados em 2010).

"Para 2012, a meta é chegar a 264 contratos assinados e fortalecer a marca nos estados do Centro-Oeste e Norte do Brasil, regiões que atualmente têm menor presença da RE/MAX", afirma Renato Teixeira, presidente da RE/MAX Brasil.

A operação da RE/MAX Brasil está dividida em escritórios regionais por todo o País, presentes nos Estados que contam com unidades da RE/MAX. No começo de fevereiro deste ano, a RE/MAX lançou o escritório regional em Minas Gerais. Dessa forma, os franqueados sentem-se mais confortáveis e seguros em adquirir uma unidade próxima ao local onde ela será instalada. O trabalho das regionais também está relacionado ao respeito da cultura local, tão diversificada em nosso País.

Mercado

No ano passado, o crescimento do franchising no Brasil foi de 16,9%, representando 2,3% do PIB nacional. Para 2012, as projeções divulgadas pela ABF para o mercado de franquias são animadores, conforme mostra a tabela abaixo.

Faturamento - 15%

Novas redes - 8%

Abertura de unidades - 9%

Empregos diretos - 75.410

A RE/MAX

A RE/MAX é hoje a maior rede de franquias imobiliárias do Brasil em unidades comercializadas e do mundo em volume de vendas. Fundada nos Estados Unidos por Dave e Gail Liniger, em 1973, período marcado por graves problemas econômicos provocados pela crise mundial do petróleo, a empresa baseia-se em três fundamentos: máximo serviço para o cliente, máxima comissão para o corretor e máxima rentabilidade para o franqueado. A RE/MAX trabalha com a premissa de que empresa que nasce em contexto de crise, sabe prosperar na crise. Mas para isto, todos têm que ganhar.

Na década de 70, Liniger, um experiente corretor de imóveis, estava desiludido com os rendimentos na profissão nos Estados Unidos e no resto do mundo. Ele observou que uma boa parte das imobiliárias não era rentável, não apenas pelo custo operacional, mas também por sua incapacidade de reter talentos na área de vendas. Em sua visão, o mercado imobiliário deveria ser baseado na construção de uma rede de negócios, que oferecesse os melhores produtos, com uma forte estratégia de marketing e total apoio aos corretores, a fim de atrair os melhores talentos. A expansão seria baseada na criação de um sistema de franquias que oferecesse aos pequenos empreendedores a oportunidade de criar seu próprio negócio, com o apoio de uma estrutura consolidada e foco de atuação, no caso, o mercado de imóveis usados/terceiros.

A RE/MAX chegou ao Brasil em outubro de 2009, trazida pelos empresários Renato Teixeira (presidente), Paulo Toledo, José Luiz Monteis e Luis Carlos Julião.

EXPANSÃO DA OFERTA DE CRÉDITO REVOLUCIONOU O MERCADO

Prazos dilatados e taxas de juros menores garantiram crescimento de 36% nas cifras financiadas em 2011

A maior oferta de crédito para compra de imóveis, com prazos dilatados e taxas de juros menores, foi fator decisivo para a mudança de comportamento do mercado, apontam especialistas do setor.

"O crédito impulsionou o mercado de lançamentos e de imóveis usados. Os bancos estão interessados em oferecer crédito", afirma a diretora de marketing da Abyara Brasil Brokers, Paola Alambert.

Essa também é a avaliação de Cícero Yagi, consultor do Secovi, sindicato que reúne o setor da habitação. "No passado, o Brasil era um dos poucos países em que só se comprava imóvel à vista. A falta de crédito impedia o deslanche do mercado", diz o consultor.

O coordenador do Índice FipeZap e pesquisador da Fipe, Eduardo Zylberstajn, diz que a demanda por imóveis só vai se manter aquecida se a oferta de crédito for crescente. "O crédito foi o fator preponderante para essas mudanças."

No ano passado, o crédito imobiliário atingiu a maior marca da história. Entre recursos da caderneta de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foram emprestados R$ 114,1 bilhões para a habitação, com crescimento de 36% em relação a 2010. A maior parte dos financiamentos foi bancada com dinheiro da caderneta de poupança (R$ 79,9 bilhões), que teve acréscimo 42% ante 2010, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Para este ano, a expectativa é de um crescimento de 30% nas cifras financiadas com recursos da poupança. Em 2011, a fatia do crédito imobiliário no PIB total foi de 4,7%, e a perspectiva é de que essa participação atinja 6% em 2012 e chegue a 10% em 2014.

Futuro. Zylberstajn, da Fipe, observa que há no País uma "demanda natural" por moradia. Isto é, a cada ano 1,5 milhão de novas famílias são formadas, segundo projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Isso significa, por exemplo, procura líquida e certa por casa, eletrodoméstico, entre outros apetrechos do lar. Até 2030, haverá 60 milhões de famílias.

ESPECIALISTAS ESTÃO OTIMISTAS COM MERCADO IMOBILIÁRIO

Secovi vê com otimismo segmento em 2012, motivado por aumento na renda, queda dos juros e mercado de trabalho favorável

Oferta de crédito, incremento na renda, situação confortável do mercado de trabalho brasileiro e juros em queda fazem especialistas enxergar com bons olhos o setor.

A expectativa de crescimento maior da economia brasileira em 2012, em relação ao ano anterior, deixa especialistas otimistas quanto ao desempenho do mercado imobiliário ao longo desse ano.

Inúmeras fontes do mercado acreditam em uma desaceleração do setor imobiliário em 2012, mas o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi) dá outro nome para essa previsão.

"Não chamaria de desaceleração, mas sim de ajustes, já que o setor se adapta a uma nova realidade do país, com uma nova classe C e ainda uma alteração na composição familiar", afirmou Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi.

Neste sentido, ele ponderou que mais do que estimar algo para esse ano é importante lembrar que 2010 foi um ano fora da curva.

Período em que "o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu muito, a atividade estava acelerada, eram tempos que não se falavam dos problemas na Europa, nos Estados Unidos e ainda o mercado imobiliário brasileiro estava aquecido por conta do programa Minha Casa Minha Vida", contextualizou Petrucci.

Neste cenário, a entidade acredita que o mercado imobiliário (residenciais - com base em números próprios, considerando vendas e lançamentos - e escritórios, em referência a dados de entidades representativas em lançamentos) crescerá entre 5% e 10% em 2012.

Para o economista-chefe do Secovi, o otimismo leva em consideração a expectativa com o mercado de imóveis residenciais novos, agregando informações de outras entidades que avaliam o ramo de usados, e ainda de financiamento.

"Quando olhamos os outros dados e as próprias iniciativas do governo para estimular a economia nos deixam otimistas para o ano de 2012", comentou Petrucci.

E a crise internacional não intimida o setor até o momento.

"Não acredito que a crise vai impactar no segmento, porque a economia brasileira já vem sobrevivendo muito mais do mercado interno do que do externo. O Brasil tem um mercado consumidor grande e a renda continua em alta", considerou Petrucci.

A Akamines Negócios Imobiliários prevê um percentual de crescimento similar ao projetado pelo Secovi, em torno de 10%.

"Esperamos que o mercado continue bom esse ano, não acreditamos em queda, mesmo porque tem um déficit habitacional muito grande ainda. Percebemos ainda que as empresas estão crescendo de forma mais organizada, passado o boom, elas estão se adequando", explicou Daniele Akamine, sócia-diretora da Akamines Negócios Imobiliários.

Segundo Daniele, diante do contexto macroeconômico melhor, a previsão é de crescimento significativo do crédito imobiliário em 2012, em torno de 30% a 40%, impulsionando o setor.

E por falar nisso, a Caixa Econômica Federal informou que contratou mais de R$ 12 bilhões em crédito imobiliário neste ano, aumento de 30,5% ante o contratado no mesmo do período do ano passado, quando emprestou cerca de R$ 8,7 bilhões.

CRESCE BUSCA POR CONDOMÍNIOS DE LUXO EM CIDADES PRÓXIMAS ÀS CAPITAIS

Os condomínios de luxo caminham a passos largos no Brasil. Inspiradas no modelo norte-americano, as versões brasileiras têm como iniciativa pioneira a criação do Terras de São José, localizado na cidade de Itu - SP. Lançado na década de 70, o empreendimento é fruto da aposta certeira da Senpar, empresa responsável pelos loteamentos.

Ao longo dos anos, os paulistanos perceberam que era possível viver a poucos quilômetros da metrópole desfrutando de sofisticação aliada à natureza e à prática de esportes como golfe, tênis e hipismo. Com tantos atrativos, condomínios como o Terras de São José chamam a atenção de quem busca qualidade de vida, segurança e opções de lazer.

O número de condôminos de luxo cresce rapidamente no estado de São Paulo. Tudo o que é oferecido pelos loteamentos atrai cada vez mais pessoas para cidades próximas às capitais. Seja para morar ou apenas passar o final de semana, os empreendimentos servem, também, como ferramenta de aumento do networking dos moradores.

Com lotes que variam de 1.200 a 2.300m² cada, os condomínios Senpar, que atualmente incluem o Terras de São José, o Terras de São José II e o Fazenda SerrAzul Santa Maria são entregues aos novos moradores prontos para receberem a construção que mais lhe agradar. Basta que o condômino decida qual o estilo de sua casa e desfrute dos privilégios oferecidos.

Sobre a Senpar

Com quase 50 anos de atuação no setor de empreendimentos imobiliários, a Senpar é referência quando o assunto é engenharia, terraplenagem, pavimentação e urbanização. A empresa é responsável por condomínios de luxo, como o Terras de São José, projeto pioneiro no Brasil criado na década de 70, primeiro condomínio fechado do país, e sucesso até os dias de hoje.

A Senpar também é responsável pelo desenvolvimento do SerrAzul, projeto que engloba condomínio Fazenda SerrAzul, Shopping SerrAzul, Hotel Quality, Outlet Premium, parque temático Hopi Hari e parque aquático Wet´n Wild, localizados às margens da Rodovia dos Bandeirantes. Seu sucesso lhe rendeu vários títulos. O Shopping Serrazul ganhou melhor projeto em estrutura metálica em 1989 e ficou entre os 5 melhores projetos do mundo na Fiabci em Paris. O conjunto da obra Serrazul ganhou o Prêmio Master Imobiliário pela Fiabci Internacional em 2009. O Terras de São José levou o mesmo prêmio em 2005.

A preocupação com a sustentabilidade e o respeito ao meio ambiente renderam ao grupo Senpar o reconhecimento da ONU - Organização das Nações Unidas - com a principal modalidade, Gold, de seu programa "Parceiros da Paz e da Sustentabilidade".

LANÇAMENTO - CONDOMÍNIO FECHADO - VARANDAS DOS JEQUITIBÁS - HOME RESORT

O Loteamento Fechado projetado como um Resort, integra de forma harmoniosa a vida da metrópole com a natureza exuberante, em ter...