Com as devidas adaptações, recorro a um dos pensamentos mais famosos da literatura para iniciar o nosso post de hoje: Ser ou não ser amigo do cliente? Eis a questão. Esta é uma dúvida comum que afeta muitos corretores.
Defendo com frequência aqui em nosso blog a importância de construir relacionamentos e de empenhar-se em oferecer o melhor atendimento possível ao ponto do cliente enxergar no corretor mais do que um vendedor, e sim um conselheiro, um amigo em quem se pode confiar.
E muitos corretores me perguntam como construir esta relação sem deixar que a amizade prejudique as vendas. A resposta é simples: não devemos jamais esquecer que o nosso objetivo é vender.
Em nossa trajetória profissional somos avaliados pelas vendas realizadas por meio dessas amizades, e não pela quantidade de amigos/relacionamentos que cultivamos. Já vi muitos casos de corretores que perderam bons negócios por não entenderem esta dinâmica, casos esses nos quais também me incluo.
Já vivi situações em que o cliente se tornava um verdadeiro amigo. Saía para almoçar, ia à casa dele para tomar café, tudo no intuito de ser um corretor “gente boa”, porém na hora de fechar o negócio ele recorria a outro profissional.
E o pior, no outro dia, este cliente/amigo chegava até mim e dizia: “Puxa Guilherme, você me desculpe, mas o corretor me ligou e disse que tinha uma oportunidade única, que era a chance de fechar um excelente negócio e eu comprei com ele. Mas nós somos amigos, você me entende, né!”