DEZ PERGUNTAS QUE PODEM LEVAR AO SUCESSOV

Para quem quer descobrir se seus objetivos de vida e de carreira são mesmo válidos, um especialista recomenda o exercício de se perguntar todos os dias “estou criando lembranças maravilhosas?”

Pensa que sucesso é sempre sinônimo de muito dinheiro? Pense novamente.

Comprar um carro novo pode fazer alguém feliz por um dia ou dois, mas esse orgulho que vem com a compra é temporário, segundo Geoffrey James. Autor de um dos blogs especializados em vendas mais visitados da rede, o Sales Source, publicado na Inc.com, ele garante que o sucesso de verdadeiro vem da qualidade dos relacionamentos e das emoções que alguém pode experimentar a cada dia. E, para confirmar sua teoria, ele criou dez perguntas que todo mundo deveria se fazer diariamente para garantir o sucesso.

1. Eu fiz de tudo para garantir que aqueles que eu amo se sintam realmente amados?

2. Será que eu fiz alguma coisa hoje para melhorar o mundo?

3. Será que eu estou condicionando o meu corpo a ser mais forte, flexível e resiliente?

4. Já revisei e melhorei meus planos para o futuro?

5. Será que estou agindo na minha vida privada com a mesma integridade que eu mostro em público?

6. Estou conseguindo evitar palavras e ações duras?

7. Já consegui fazer alguma coisa que realmente valha a pena?

8. Já ajudei alguém menos favorecido do que eu?

9. Já colecionei algumas lembranças maravilhosas até este ponto da minha vida?

10. Já me senti grato pelo incrível presente de estar vivo?

Segundo Geoffrey James, autor também do livro “Poder de Venda”, as perguntas que você fará a si mesmo todos os dias é que vão determinar o caminho que você seguirá e esse foco é o que determinará seus resultados.

As perguntas, diz o especialista, obrigam cada um a se concentrar no que é realmente importante. E ao descobrir o que é importante, o segredo é nunca perder isso de vista e o resto de sua vida – especialmente o trabalho – vai fazer todo o sentido. 


DECRETO DÁ MAIS RAPIDEZ À LIBERAÇÃO DE ALVARÁS

O Decreto nº 33.734/2012, publicado na edição de ontem do Diário Oficial do Distrito Federal, traz mudanças que visam a dar mais celeridade à emissão de alvarás de construção. As alterações foram construídas pela Casa Civil do DF atendendo a determinação do governador Agnelo Queiroz. O novo texto confere mais atribuições à Coordenadoria das Cidades para a análise dos processos e institui uma instância de monitoramento das ações definidas pelo decreto.

A redação altera os Decretos nº 19.915/1998 e nº 29.590/2008, que regulamentam as Leis nº 2.105/1998 e nº 755/2008, respectivamente. Segundo o secretário da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, a medida inaugura uma nova concepção para a liberação dos alvarás. "O objetivo é garantir meios para que a análise dos processos seja mais célere, atendendo a necessidade dos setores da sociedade que dependem desse instrumento e dando maior ritmo ao desenvolvimento da cidade", afirma Berger.

A aprovação dos projetos e a liberação dos alvarás são conduzidas pelas administrações regionais, que possuem 30 dias para atender as solicitações. No entanto, a legislação vigente permitia a prorrogação do prazo por conta de possíveis obstáculos no procedimento. O novo texto exige que os interessados apresentem os requerimentos com toda a documentação necessária e dá prazos mais ajustados para a solução dos problemas.

De acordo com o Decreto nº 33.734/2012, a Coordenadoria das Cidades passa a ser "instância terminativa para dirimir dúvidas relacionadas à aprovação ou visto de projetos de edificação e ocupação de área pública". Os pareceres técnicos elaborados pela coordenadoria em resposta às consultas das administrações regionais passarão a ter natureza vinculante, ou seja, valerão para casos idênticos, evitando assim a repetição de procedimentos para cada processo. Os pareceres serão publicados no site da Casa Civil, no link da Coordenadoria das Cidades.

Monitoramento

Outro papel atribuído para a Coordenadoria das Cidades, que é vinculada à Casa Civil, é de verificar os processos analisados pelas administrações regionais. Ela poderá solicitar os documentos, por amostragem, para analisar o cumprimento das leis. Por sua vez, caberá à Coordenadoria de Monitoramento da Casa Civil a função de fiscalizar se o decreto será devidamente cumprido.

Outro artigo do decreto assinado pelo governador autoriza a Casa Civil a celebrar termos de cooperação com a Agência de Fiscalização do DF (Agefis) e outros órgãos do governo "para o provimento de recursos de qualquer natureza com vistas a garantir o cumprimento das disposições contidas neste decreto".

Discussões

As mudanças elaboradas pela Casa Civil é fruto do debate com o setor empresarial de Brasília. Em junho, a equipe da secretaria se reuniu em duas ocasiões com os representantes da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF) e do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF). De acordo com as entidades, a demora das administrações regionais na liberação dos alvarás de construção causava o atraso nas obras e impactava no desenvolvimento do setor.

Após a primeira reunião, realizada em 6 de junho, a Casa Civil elaborou as ações para enfrentar a questão e as apresentou na última quarta-feira às entidades. O texto final elaborado pela equipe da Casa Civil foi aprovado e assinado pelo governador Agnelo Queiroz. "A assinatura do decreto representa um grande avanço no que diz respeito à liberação dos alvarás. Vamos adotar outras medidas para solucionar de vez os entraves no setor a fim de permitir que o desenvolvimento do Distrito Federal corra em um ritmo mais adequado", afirma Berger.


CORRETOR DE IMÓVEIS - COMO ATENDER A NOVA GERAÇÃO DE CONSUMIDORES

Com a alta velocidade das informações, a rapidez ao clicar o Enter e conseguir aquilo que se pretende adquirir por meio das facilidades apresentadas na internet, a maioria das pessoas, principalmente os jovens, quando do contato direto com um corretor imobiliário, quer agilidade, mas sem perder a qualidade no atendimento.

No mundo atual está tudo muito veloz, e quando as pessoas percebem que algo está moroso gera impaciência e desconforto. Da mesma forma que acontece na rotina diária, no trânsito congestionado, na internet lenta, reflete também em outros tipos de serviços. As facilidades são muitas: receber a refeição solicitada pela internet ou telefone, escolher e comprar roupas, sapatos, livros através das lojas virtuais, fazer compras de supermercado sem sair do conforto do lar, evitando perturbações com trânsito, fila dos caixas e procurar vaga em estacionamento, etc. Imagine fazer justamente o inverso, ter que se locomover para atender a essas necessidades. Ufa! Até eu já cansei. Brincadeiras à parte, mas essa é uma nova realidade e uma prática que agita o mercado como um todo. E o mercado, por sua vez, deve se adequar. E no ramo imobiliário não é diferente.

Tanto é verdade essa nova realidade que algumas empresas estão se adequando e comercializando imóveis por meio da internet para atender justamente a esta nova demanda. Evidentemente que os imóveis são produtos peculiares e o consumidor deve ter certo grau de cuidado na sua aquisição, pois a compra mal feita gera transtorno financeiro significativo.

Os novos consumidores visam imóveis mais práticos, mais funcionais e, com isso, as ofertas para este perfil são moradias com metragens reduzidas como kits, apartamentos de um e dois quartos. Mas saber apenas o tamanho do imóvel não é o suficiente para atender esse consumidor. Para isso precisamos absorver mais informações.

O corretor deve identificar e qualificar o poder aquisitivo, objetivo, desejo, e a real necessidade de cada cliente. Sendo que para clientes recém-casados e com filho é comum focarem imóveis com dois dormitórios, mas isso, ainda sim, não é uma regra. Desta forma, o corretor deve identificar antecipadamente cada perfil antes do primeiro contato pessoal. E assim, caso o cliente não goste do produto escolhido inicialmente, o corretor pode criar possibilidade de apresentar, por meio de ferramentas tecnológicas como o tablet, novos produtos de sua carteira, separados e escolhidos cuidadosamente para atendê-lo. Essa atitude além de tornar o trabalho mais dinâmico e interativo, faz com que o cliente sinta-se mais valorizado.

As novas ferramentas tecnológicas não são modismo ou luxo desnecessário. Utilize dessas ferramentas para melhor atender e o tornar mais presente e em contato ininterrupto com seu cliente. Interaja juntamente com ele, através dessas tecnologias, antes de levá-lo para visitar vários imóveis. Responda e-mails em qualquer lugar e com maior rapidez, faça pesquisas e tire dúvidas de qualquer gênero. Se mantenha atualizado continuamente e facilite também sua rotina.

A nova era de consumidores tem urgência de atendimento com qualidade e rapidez. Contudo, o profissional tem que se preparar para atender o cliente e fazer a diferença. O corretor deve se antecipar àquilo que o cliente espera.

Enfim, ao se propor a atender um cliente, viva o momento com ele. Se preocupe em ser referencial no atendimento. Esqueça por um instante o honorário, e foque naquilo que está fazendo para que os dois, corretor e consumidor, evitem perder tempo. Afinal de contas, tempo é dinheiro.


CONTRATOS NOVOS DE ALUGUEL SOBEM 14% EM 12 MESES

Para os contratos em andamento, reajustados pelo IGP-M, o acréscimo será bem menor, de 4,3%

Os contratos novos de aluguel residencial na cidade de São Paulo tiveram um aumento médio de 14,1% nos 12 meses encerrados em maio. Em relação a abril, a alta foi de 1,5%.

Apesar de se manterem em patamar elevado, os reajustes vêm desacelerando desde dezembro (veja quadro).

"O recorde de aumento foi em novembro [alta de 19,8%]. A partir daí a tendência tem sido de redução do ritmo porque os preços estão em um patamar elevado", diz Roberto Akazawa, gerente do departamento de economia e estatística do Secovi-SP (sindicato da habitação), que divulgou a pesquisa ontem.

De acordo com Akazawa, o problema de escassez na oferta de unidades em algumas regiões é o que ainda mantém aumentos superiores à inflação. "A tendência é que essa distância diminua."

O reajuste do aluguel no mês passado ficou 9,1 pontos percentuais acima do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial da inflação. Em novembro, era 13,2 pontos percentuais acima do índice.

Desde dezembro, foram cinco quedas consecutivas na variação em 12 meses.

A primeira alta, considerado um "ajuste", ocorreu no mês passado.

"O país passa por um momento de desaceleração generalizada, reflexo da crise mundial. As pessoas estão receosas com o comprometimento de renda a longo prazo, seja para comprar, seja para alugar um imóvel mais caro", afirma Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Para os contratos em andamento, com aniversário em junho e corrigidos pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), da FGV, a alta será bem menor, de 4,3%.

DORMITÓRIOS

O aumento de preços da locação no mês passado foi puxado pelos imóveis menores.

O valor do aluguel das unidades de um e dois dormitórios subiu, respectivamente, 1,5% e 1,7% no mês passado em relação a abril.

As casas e apartamentos de três quartos tiveram aumento médio de 1% no custo da locação.

"Cresceu a procura por os imóveis menores como resultado da alta no preço do metro quadrado na cidade", diz a especialista da FGV.

Entre os bairros com maior preço do metro quadrado em São Paulo estão os Jardins, Pinheiros e Vila Leopoldina.

Imóveis com 100 m² nesses locais, em bom estado e vaga na garagem, têm aluguel médio entre R$ 3.000 e R$ 3.700.

A pesquisa mostra ainda que casas e sobrados foram locados mais rapidamente, levando de 12 a 30 dias, ante um período de 18 a 37 dias para apartamentos.

No mês passado, o tipo de garantia mais usado foi fiador (47,5%), seguido dos depósitos de até três meses de aluguel (32%) e, por último, do seguro-fiança, usado em 20,5% dos casos.

RODOVIAS VIRAM 'AVENIDAS' EM CAMPINAS

Expansão da cidade faz regiões próximas a estradas ganharem cada vez mais empreendimentos residenciais

Parque Prado, região do shopping Iguatemi e Mansões Santo Antônio são locais que concentram expansão

Com a saturação das áreas centrais, os lançamentos de imóveis residenciais de Campinas têm se concentrado em bairros próximos às rodovias.

Os empreendimentos crescem às margens das estradas que passam pela cidade paulista, um dos principais municípios do Estado.

Anhanguera e Bandeirantes, entre outras estradas, ligam a cidade à capital, que fica a 93 km, além de conectarem o município com outros da região metropolitana.

"Campinas cresceu e passou pelas rodovias, que viraram 'avenidas' da cidade", diz Rodrigo Coelho, diretor de compra e venda do Secovi-SP da região, sindicato que representa as construtoras.

O aumento do trânsito também foi um dos fatores que contribuíram para a tendência. "As pessoas querem facilidade, chegar mais rapidamente ao trabalho."

A geografia local permite em muitos casos que o morador vá de um ponto a outro da cidade sem entrar em Campinas. "Por mais que o trecho seja maior em quilômetros, o tempo é mais curto", diz o supervisor comercial Felipe José Vendrame, 31.

Ele comprou um terreno e começa, em dois meses, a construir uma casa no Swiss Park, um bairro planejado. O endereço: rodovia Anhanguera, km 90. "Há toda a infraestrutura de que preciso, de supermercado a padaria."

Sergio Gerin Filho, sócio-proprietário da Criar Soluções Imobiliárias, vende terrenos no Swiss Park. Segundo ele, desde 2006 foram entregues 13 áreas residenciais. Outras quatro serão lançadas, uma delas daqui a um mês. "O terreno tem 5 milhões de m². Há muito espaço para crescimento", diz.

Outros locais próximos às rodovias que têm crescido são o Parque Prado, a região do shopping Iguatemi e Mansões Santo Antônio (veja quadro acima).

MACROZONAS

Um dos empecilhos para o desenvolvimento de novas regiões é a incerteza sobre as macrozonas da cidade, nove áreas criadas após revisão do Plano Diretor.

Cada uma delas tem ao menos um plano local de gestão. "O processo está em discussão na Câmara e, enquanto não houver definições, fica difícil expandir", diz Silvio Chaimovitz, presidente da ACS Incorporadora.

"É arriscado comprar terreno em locais que hoje têm certas características e que, com a revisão, podem inviabilizar um empreendimento no futuro", acrescenta.

DIRETORES DO SECOVI-SP ORIENTAM SOBRE COBRANÇA DE CONDÔMINOS

Estratégias judiciais para a cobrança das despesas dos condomínios: este foi o tema central do Encontro PQE (Programa Qualidade Essencial) do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), realizado na sede de Sorocaba, em 13/6.

Estratégias judiciais para a cobrança das despesas dos condomínios: este foi o tema central do Encontro PQE (Programa Qualidade Essencial) do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), realizado na sede de Sorocaba, em 13/6. Para discutir a questão, foram convidados o diretor da vice-presidência de Gestão Patrimonial e Locações do Sindicato, Jaques Bushatsky, e o diretor de Legislação da vice-presidência de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato, Juraci Baena Garcia.

Bushatsky, que também é coordenador geral do PQE, comparou a difícil tarefa de cobrar os condôminos à compra de um iPhone. "Quando compramos um iPhone, temos de ler o manual e conhecer as regras de uso para poder manusear o aparelho. O mesmo acontece quando cobramos um morador inadimplente: é necessário conhecer toda a legislação, antes de tomar qualquer atitude", explicou.

Ele informou que o primeiro passo para agilizar a cobrança é saber de quem cobrar. De acordo com o Código Civil, existem três opções: proprietário (Art. 1336 - I), possuidor (Art. 1333 "in fine") e adquirente (Art. 1345). O segundo passo é selecionar a melhor alternativa de cobrança: negociação, câmara de mediação ou os setores de conciliação prévia criados por Tribunais de Justiça. A cobrança judicial é o último recurso, ao qual se recorre quando todas as tentativas anteriores falharam. No entanto, essa opção tem sido cada vez mais utilizada, motivo pelo qual a quantidade de ações de cobranças de despesas de condomínio cresceu 34% no primeiro trimestre de 2012, em comparação ao mesmo período de 2011.

"O problema é que um único processo pode levar entre sete e 10 anos para ser concluído", apontou o advogado. Para enfrentar a burocracia legal, algumas alternativas têm sido pensadas, entre elas afastar o efeito suspensivo das defesas e dos recursos oferecidos pelo devedor, permitindo a imediata execução da sentença - sob responsabilidade do credor -, obviamente sem vedar o direto de rediscussão em instâncias superiores, o que depende de nova lei. Outra possibilidade é preconizar o uso da "antecipação da tutela". Bushatsky afirmou que a lei admite tal antecipação quando o pedido do autor se mostre incontroverso. "E, em cobranças de rateios de condomínio, essa certeza existe em quase 100% dos casos, conforme demonstram as reiteradas decisões judiciais. Logo, pode ser dito que o direito de se cobrar nesses moldes é incontroverso", justifica Bushatsky.

A origem do problema

Para o diretor de Legislação Juraci Baena Garcia, os problemas de pagamento surgem, principalmente, quando as despesas são rateadas. "O problema da inadimplência no Brasil é cultural, pois sempre há um número reduzido de pessoas que realmente abusam, pois sabem que no final tudo será dividido e, consequentemente, existe outro grupo que se sente lesado, pois considera os valores do rateio indevidos", esclareceu.

Para Juraci, o principal erro que ocorre é o "jogo do empurra-empurra" entre síndico, administradora e condôminos. Para ele, a melhor maneira de se resolver essa questão seria por meio de leis mais rigorosas, que efetivamente mudassem a cultura da inadimplência no País. "Hoje, a multa de 2% é praticamente nula. Além disso, o morador continua utilizando todos os serviços do condomínio, exceto votar nas Assembleias. Isso não basta", concluiu.

ALUGUEL: AUMENTA A PROCURA POR SEGURO-FIANÇA EM SP

Encontrar alguém disposto a se tornar fiador em um contrato de aluguel não é tarefa fácil. Justamente essa dificuldade tem ajudado a impulsionar o mercado de outro tipo de garantia: o seguro-fiança. Só nos primeiros quatro meses do ano a modalidade movimentou R$ 57,5 milhões em contratações, um crescimento de 25% em comparação aos R$ 45,8 milhões registrados no mesmo período de 2011no Estado de São Paulo.

Em abril, a garantia foi usada em 20,5% dos contratos de locação. Há quatro anos, a participação era de 17%. Para se chegar nas vantagens e desvantagens do seguro-fiança, o diretor do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Jaques Bushatsky, explica primeiro os outros dois tipos comuns de garantia. A caução é um depósito no valor de três aluguéis na poupança. Caso ocorra algum problema, o dono do imóvel tem direito ao dinheiro.

"O problema é que em caso de inadimplência, uma ação de despejo demora cerca de sete meses, um tempo maior do que os três meses garantidos pelo depósito. Por isso, não é tão usado", destaca o diretor do Secovi-SP.

Já o fiador continua no topo da preferência entre locador e locatário. O problema é conseguir um. Existe uma dificuldade para encontrar uma pessoa disposta a garantir o pagamento e quando o candidato a inquilino acha alguém, seu cadastro econômico deve ser bom. Ou seja, ele precisa ter um imóvel em seu nome já quitado e sem pendências na mesma cidade, não deve ter o nome sujo, e renda três vezes superior ao valor do aluguel.

A figura do fiador está presente em 48% dos contratos. "A tendência é de queda à medida que fica mais difícil encontrar um fiador", lembra Bushatsky.

Diante desse cenário, o seguro-fiança aparece como solução, porém tem seu custo. Em média, segundo o Secovi-SP, o preço cobrado é de 80% do valor de um aluguel por ano. A estimativa é apenas para a garantia do aluguel. Se o inquilino quiser incluir coberturas adicionais, como condomínio, IPTU, água e luz, o preço pode chegar a uma vez e meia o valor do aluguel.

Mas segundo o gerente de Produto Porto Aluguel - Seguro de Fiança Locatícia, Luiz Carlos Henrique, a vantagem está no recebimento em caso de inadimplência. Após ser comunicada sobre o não pagamento, a seguradora é acionada e garante o aluguel até a desocupação do imóvel mesmo com a ação de despejo ainda em andamento.

Na Porto Seguro, que responde por 95% do mercado, a prática em São Paulo é parcelar o valor do seguro em quatro vezes. No Grupo BB e Mapfre, é possível parcelar em até nove vezes.

Apesar de haver a possibilidade do parcelamento, a diretora da Lello Imóveis Roseli Hernandes afirma que existe uma negociação do proprietário do imóvel para o inquilino desembolsar o valor à vista evitando assim o risco de o morador deixar de pagar as parcelas seguintes.

Na Lello, 26% dos contratos incluem o seguro-fiança. No começo do ano passado, a participação era de 23%. "Quem faz o seguro, geralmente, não quer pedir favor para ninguém ou veio de longe e não tem uma pessoa próxima para ser fiador", diz Roseli.

Condições

A contratação da garantia é feita por intermediação do corretor de seguros, que vai solicitar os documentos do interessado para passar por uma análise cadastral. O inquilino não pode ter o nome sujo e precisa comprovar renda.

O valor do seguro se refere ao prazo de um ano. Caso o contrato do aluguel seja de 30 meses, por exemplo, o gerente da Porto Seguro explica que a renovação do seguro é feita anualmente dentro de determinados prazos sem uma nova análise cadastral, mas com a necessidade de uma formalização.

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