VENDA DE IMÓVEIS USADOS CRESCE 140%

Resultado coloca o mercado da capital paulista nos níveis em que se encontrava antes da crise.

09/04/09, São Paulo, SP - As vendas de imóveis usados na cidade São Paulo aumentaram 140,29% em fevereiro na comparação com janeiro. Pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) com 463 imobiliárias da capital detectou a venda de 163 casas e apartamentos, o que fez o índice de vendas evoluir de 0,1465 em janeiro para 0,3521 em fevereiro.

Em agosto, antes da eclosão da crise, haviam sido vendidas 173 unidades e, em julho, 225. "O resultado de fevereiro recoloca o mercado da capital nos níveis em que se encontrava antes da crise econômico-financeira global em setembro de 2008", afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP. "Não é o caso de acharmos que os problemas acabaram e que voltamos à normalidade, mas pode ser um indício de que o possível efeito psicológico da crise, que deixou todo mundo receoso de fazer negócio e se endividar, estaria se diluindo por conta da percepção de sua real dimensão e das medidas que estão sendo tomadas para combatê-la", explica ele.

A maioria dos imóveis usados vendidos em São Paulo em fevereiro custava mais que R$200 mil. Eles representaram 33,33% do total. Por tipo de imóvel, a preferência recaiu sobre os apartamentos, com 57,06% de participação. A maioria das vendas foi feita à vista - 60,58% -, ficando os financiamentos com 31,73%, os consórcios com 6,73% e a venda a prazo pelos proprietários com os restantes 0,96%.

A média geral dos preços do metro quadrado em fevereiro caiu 6,59% em relação a janeiro. A pesquisa registrou quatro ocorrências de baixa e três de alta nos preços médios. O preço que mais baixou, 24,2%, foi o de apartamentos de padrão médio com até sete anos de construção e situados em bairros agrupados na Zona D, como Jardim Miriam, Liberdade e Limão - o preço médio do metro quadrado baixou de R$3.769,23 em janeiro para R$2.857,14 em fevereiro.

O maior aumento foi o de casas de padrão médio construídas há mais de 15 anos e situadas em bairros agrupados na Zona C, como Lapa, Mandaqui, Mirandópolis e Moóca. O preço médio aumentou 8,2%, passando de R$1.716,37 em janeiro para R$1.857,15.

Locação também em alta - O número de imóveis alugados em fevereiro na cidade de São Paulo foi 31,23% maior que o de janeiro, segundo apurou a pesquisa realizada pelo Creci-SP. Foram alugados 674 imóveis, o que fez o índice de locação evoluir de 1,1093 em janeiro para 1,4557 em fevereiro.

A maioria das locações concentrou-se na faixa de até R$800,00 - imóveis com aluguel mensal até esse valor somaram 70,33% do total.

Os apartamentos foram os preferidos, com 53,26% das novas locações e o fiador foi a forma de garantia presente na maior parte dos contratos - 46,63%. O seguro-fiança ficou com 32,35% dos contratos e o depósito de três meses do aluguel com os restantes 21,02%.

A média geral dos valores dos aluguéis residenciais em fevereiro foi 2,38% inferior à de janeiro. A pesquisa registrou 16 ocorrências de baixa e 10 de alta dos aluguéis de casas e apartamentos.

O aluguel que mais baixou em fevereiro foi o de apartamentos de três dormitórios situados em bairros agrupados na Zona A, como Pacaembu, Perdizes e Vila Nova Conceição. O aluguel de R$1.628,57 em janeiro passou a R$1.200,00 em fevereiro, uma queda de 26,32%.

O maior aumento - de 44,71% - foi registrado na Zona D, onde estão bairros como Água Rasa, Americanópolis e Aricanduva. O aluguel médio de um apartamento tipo quarto-e-cozinha subiu de R$283,33 em janeiro para R$410,00 em fevereiro.

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